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Responsabilidade Fiscal, TI Verde, Governo Eletrônico e Computação em Nuvem

Olá pessoal, tudo certo?

As mudanças que estamos vendo em TI, com a proliferação de TI's híbridas, com parte local e parte em grandes datacenters com provisionamento dinâmico (na nuvem), estão ocorrendo em diversas indústrias e deverão também avançar pelo Setor Público. Mais ainda, os benefícios da computação em nuvem serão alvo de políticas de TI em ações governamentais num futuro próximo.

Sobre esse assunto, não deixe de conferir um documento publicado pela Microsoft no final do ano passado, falando sobre o impacto econômico da Computação em Nuvem. Veja:

THE ECONOMICS OF THE CLOUD – NOVEMBER 2010
Ref.: https://www.microsoft.com/presspass/presskits/cloud/docs/The-Economics-of-the-Cloud.pdf

O artigo é um legítimo "LEITURA OBRIGATÓRIA" com "LO" maiúsculo! :)

Os autores fazem uma análise sobre o impacto e benefícios do modelo de computação em nuvem para alguns setores, construindo ao longo do texto um framework de entendimento que ajuda na transição da TI para o novo modelo. Passando pelas diversas necessidades da indústria, eles oferecem aguns exemplos para o setor público muito bem colocados.

Destaco aqui alguns temas recorrentes no setor público hoje em dia:

O primeiro é a chamada Responsabilidade Fiscal, que envolve ações que ajudam as agências governamentais das diversas esferas (municipais, estaduais e federais) a cortarem gastos, sem prejuízo dos serviços oferecidos para a população. Isso significa oferecer serviços com elevada cobertura e disponibilidade, com custos reduzidos e maior eficiência financeira. Imagine aqui os custos otimizados com uma infraestrutura baseada em nuvem, onde somente a infraestrutura real necessária é contratada e cobrada pelo uso, um exemplo muito simples.

Quando pensamos em TI Verde, a consolidação de processos sustentáveis, o engajamento com ações para a diminuição do consumo de energia, além do uso de infraestruturas otimizadas com mínimo impacto ambiental são mais que uma tendência; são ações que têm sido cobradas pela população junto ao setor público de diversos países. Os novos datacenters que suportam o modelo de nuvem são infraestruturas otimizadas, de última geração, suportando a chamada sustentabilidade, com redução nos gastos com energia, refrigeração, através do uso de virtualização e outros procedimentos e certificações internacionais.

Finalmente, o Governo Eletrônico tem um impacto direto para o cidadão, através de ações que oferecem o direito a informação e uma maior transparência e comunicação das informações dos serviços públicos oferecidos. Alguns exemplos são: transparência sobre orçamentos públicos, estratégias de longo prazo, informações sobre serviços prestados, andamento de obras, evolução histórica das ações de governo, além de serviços online direto para o cidadão (de IPVA a prestação de contas da escola estadual de seu filho).

Já existem diversas iniciativas de governo eletrônico no Brasil, como as ações de combate a corrupção, publicadas pela CGU - Controladoria-Geral da União (https://www.cgu.gov.br/Publicacoes/), o portal da transparência, também da CGU (https://www.portaldatransparencia.gov.br/), as Contas do Estado de São Paulo publicadas online (https://www.fazenda.sp.gov.br/contas1/default.shtm), entre muitas outras. Agora imagine o uso de infraestruturas baseadas em nuvem, suportando ações para o chamado Governo Eletrônico, ampliando ainda mais sua cobertura, escalabilidade, impacto, com alternativas adicionais de aplicações e soluções integradas de TI para o cidadão.

Por isso, não deixe de conferir o artigo e tire suas conclusões!

Para terminar, já que falei aqui outro dia sobre Copa e Olimpíadas no Brasil, acompanhe de perto... :)

COPA 2014 - Transparência em 1.lugar
Ref.: www.portaldatransparencia.gov.br/copa2014

Jogos RIO 2016 - Transparência em 1.lugar
Ref.: www.portaldatransparencia.gov.br/rio2016

Por enquanto é só! Até o próximo post :)

Waldemir.