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Sam Ramji mostra o “novo rosto” da Microsoft

Em sua passagem pelo Brasil no ano passado, Sam Ramji, diretor da Microsoft para ações relacionadas a Open Source, esclareceu muitas dúvidas de jornalistas e consumidores brasileiros sobre o posicionamento da multinacional. Sam Ramji é considerado o “pai” do processo de open source na Microsoft, título que o executivo recebe com carinho e divide com seus colegas, afirmando que nada acontece com uma pessoa só. O executivo, que encabeça a linha de frente da companhia, apresenta uma visão estratégica sobre a área de open source e assume o comando na mudança do posicionamento da empresa com relação ao mundo do código aberto.

De acordo com o executivo, a Microsoft entende o open source como uma grande oportunidade; benéfica para clientes e usuários, além de promover melhores soluções em tecnologias da companhia. Dessa forma, é possível seguir dois caminhos: suportá-lo de forma ampla em seus produtos, como Windows Vista, Windows Server, Microsoft Office e Share Point e promover a interoperabilidade de plataformas Microsoft para outras não-Microsoft, como servidores Linux.

Ramji ainda exemplifica que os clientes da empresa no Brasil e na América Latina têm um mix de diferentes sistemas operacionais, Linux, HPUX, Sim OS - que é mais velho do que o Solaris - e mainframes, e que por isso, a tarefa é fazer esses ambientes trabalharem juntos, dando maior confiança em relação aos produtos Microsoft e criando novas oportunidades.

No decorrer da entrevista o executivo ainda comentou sobre os grandes nomes do mundo open source que fazem parte do laboratório de interoperabilidade comandado por ele. A presença desses desenvolvedores ajudou a identificar quão boa é a integração de Windows e Linux e quão bem roda o PHP no Windows Server, e onde havia falhas, identificaram como corrigi-las. Dessa união de esforços nasceu o Samba, um projeto open source muito popular, com alguns dos melhores desenvolvedores da comunidade open source, como Andrew Tridgell, Jeremy Allison e Andrew Bartletr. Isso permitiu colocar em prática idéias para melhoria do trabalho conjunto entre Samba e Windows.

Ainda, o diretor comentou sobre outras importantes iniciativas que envolvem open source ao redor do mundo, como os laboratórios de interoperabilidade no Brasil, África do Sul, Filipinas, Alemanha, Itália e outros futuros na Tailândia, na China e na Índia.

Confira mais detalhes da entrevista no link

http://www.notilog.com/notilog/includes/pnewsite/notilog_2004/home/imagenopen.php?tipo=1&lan=esp&ID=712991&cl=