Jaa


Windows – apoiando-se em um gigante para construir suas aplicações

Boa tarde a todos !

No post do dia 06/02/2010, Otávio deixou uma máxima “Sem riscos – sem ganhos”, o mote inicial do seu post foi sobre o questionamento recorrente do “lock-in” de plataforma, traduzindo em miúdos, consiste em deixar a sua solução “presa” sobre uma determinada plataforma.

Mas o mais interessante do seu post foi a reflexão que direta ou indiretamente, estamos sempre realizando “lock-in” das nossas soluções. Afinal de contas quem desenvolve tudo do zero hoje em dia? Quando eu digo desenvolver “tudo”, estou o usando o máximo da expressão. Já imaginou o esforço necessário para construir um sistema operacional?  Pense na quantidade de engenharia de software para desenvolver os mecanimos de de gerenciamento de processos, memória, threads, acesso físico hardware, abstração para de interface e outras funcionalidades. Eu ainda me lembro dos meus primeiros anos em TI, um dos meus sonhos era construir um SO (mas é claro desisti, precisava sobreviver :)).

A escolha de usar e desenvolver para um sistema operacional é muito mais que simplesmente realizar “lock-in” de plataforma, consiste basicamente em reaproveitar o conhecimento e tecnologia para dar passos mais ousados. Isto se reflete em como a humanidade apoiou o seu progresso, a existência de novos conhecimentos sempre dependeram da existência de conhecimentos anteriores. Já imaginou como Einstein conseguiria pensar na teoria da relatividade sem os princípios da mecânica newtoniana? Ou algo simples como surgiria o automóvel sem alguma das tecnologias de deslocamento, tais como: a roda, estudo da inércia, descoberta de petróleo e outras.

Para que você possa dar algum passo ousado na construção de sua solução é necessário se apoiar em uma série de tecnologias e invenções. Vamos a um exemplo relativamente antigo: alguém se lembra do desenvolvimento em três camadas com o Windows DNA/COM/COM+? Pois é, as soluções que surgiram com este circuito se apoiaram em nos ombros do gigantes, e o maior gigantes é o Windows.

O Windows vem vendo a base de vários grandes sistemas hoje. Que uma prova? Pense um pouco, e lembre-se, quantas aplicações suas já foram construídas como algumas seguintes tecnologias ou recursos: MTS, COM+, ActiveX, DLL, .NET Framework, Event Viewer, ADO, ASP, MSI, Windows Service, MFC, e ATL.

Então da próxima vez que alguém falar sobre “lock-in” e plataforma, esteja ciente que às vezes você já vem aproveitando uma plataforma completa de recursos sem ter tido a consciência.

Aproveitando, alguém lembra de uma outra tecnologia que somente o Windows tem? Se lembrar deixa um comentário ou envia um comentário no twitter com o meu usuário @luconde.

Por final, para os mais saudasistas, há 1 ano eu fiz um Webcast que comparava o Windows DNA com as novas arquiteturas. Se tiverem interessados, confira no link: https://msevents.microsoft.com/CUI/WebCastEventDetails.aspx?culture=pt-BR&EventID=1032409531&CountryCode=BR

abs e T+
Condé

versão 1.0

Comments

  • Anonymous
    February 11, 2010
    Olá Condé, Exatamente, existem diversos recursos presentes na plataforma escolhida que tornam o desenvolvedor mais livre para focar nos aspectos nativos da aplicação. Isso acontece se escolhermos Linux, Unix, Mac ou Windows, o cenário é o mesmo. Pensando em plataforma Windows, esses dias tenho acompanhado um grande projeto envolvendo Windows Client e recursos para User Experience. Achei interessante um comentário feito pelo Developer/Designer (vulgo Devigner) envolvido no projeto: "uns anos atrás, a maioria dos recursos que estamos pensando em usar seria um parto implementar!!! Hoje, parece que tudo desceu para o SO!!!". Creio que essa é a idéia: o sistema operacional tem incorporado muitos recursos gráficos e interatividade, oferecendo um grau de experiência nunca visto em nossas aplicações. Multi-touch, biometria, acessibilidade, reconhecimento de face ou de voz, experiência 3D, etc, são alguns exemplos de hoje em dia. Cabe a nós conhecermos essas tecnologia e aproveitarmos da melhor maneira! []s Waldemir.