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SaaS – Série - Cenário Fictício – Considerações iniciais

Boa tarde a todos !

Em posts anteriores sobre SaaS, descrevi que o crescimento e a divisão do mercado em pequenos nichos específicos, abriu-se novas oportunidades. Mas diferente dos modelos tradicionais de atuação, a Internet e a tecnologia permitem um alinhamento “Economia de Escala X Personalização”. Podemos ver que a abordagem SaaS (multi-inquilino, novos modelos de negócios, automatização de processos) trás inovação para players já estruturados no mercado.

Para tornar o exercício mais real gostaria de propor um cenário fictício, onde poderemos, exercitar as assuntos do SaaS. Neste cenário, apresento a idéia de um fornecedor de software, que descobriu uma oportunidade de fornecer os seus serviços através da Internet.

Realizando um disclosure, este cenário proposto é totalmente fictício, foi baseado em uma palestra que assisti há 1 ano sobre como os consumidores veem usando as redes sociais como locais para publicação de suas experiências com os produtos/serviços de seus fornecedores. Assim, como todo o filme diz “Estes são personagens de uma obra de ficção, qualquer semelhança com a vida real terá sido uma mera coincidência”.

Veja os outros capítulos:
Capítulo 2 : SaaS – Série - Cenário Fictício – Visão do Projeto
Capítulo 3 : SaaS – Cenário Fictício – Levantamento de Cenários e Requisitos

Capítulo 1 – Considerarações Iniciais

Descrevendo o modelo atual

Empresa e aplicação A Empresa Condé Holding S/A, tem uma divisão de software que ao longo de sua trajetória tornou-se a líder no fornecimento de uma aplicação para coleta de reclamações dos usuários de estradas de rodagem. A aplicação funciona dentro do Callcenter dos seus clientes, permitindo ao operador o registro das reclamações dos usuários durante um atendimento. Estes registros são armazenados em um banco de dados, onde Ombudsman do cliente pode agir na resolução.

Tecnologia
A aplicação (aqui chamada de “possue três grandes módulos, o primeiro é o mecanismo de coleta de reclamações, que através de uma interface WPF registra as reclamações. Estas entradas são colocadas numa fila de processamento. O segundo módulo é um classificador de reclamações, que pegando-as na fila, realiza a classificação (ou expurgo caso há duplicidade) e armazenamento em uma base relacional, um Windows Service realiza este trabalho. E por último módulo, através de pacote de SSIS,  realiza o agrupamento e transporte das reclamações do banco de dados relacional para dentro do banco de dados OLAP.

Um resumo das tecnologias empregadas: WCF, WPF, MSMQ, OLAP (Analysis Services), OLTP (SQL Server) e C#

Licenciamento e faturamento
O cliente da Condé Holding S/A pagam por cada licença de uso utilizada do aplicativo de registrar reclamações.

Modelo futuro

Momento Insight
A Condé Holding S/A não tem o que reclamar da sua divisão de software, ela vem apresentando números saudáveis e uma espiral crescente no número de licenças adotadas pelos seus clientes.

Mas um dia, o CEO da Condé, viu o seu filho navegando em uma rede social, quando deparou com várias comunidades, onde os usuários apresentavam reclamações dos serviços que os seus clientes prestam. Interessado pelo que viu, pediu ao seu filho que explicasse tudo aquilo, o garoto, muto sabiamente (apesar da pouca idade), começou a falar que as pessoas se reuniam em comunidades para discutir um tema em comum, e que nestas comunidades haviam vários tipos desde elogios, reclamações, dúvidas, sugestões e outros assuntos. Neste exato momento, o CEO, teve o “Momento Insight”, “porque não oferecer na Internet o mesmo tipo de serviço para coletar as reclamações?”, ao invés de usar apenas o Callcenter, o visitante pode entrar em página personalizada do seu cliente, preencher a reclamação e até mesmo acompanhar o status de cada uma.

Sem falar na base estatística de target behavior que a Internet permite coletar. Além de expandir a empresa para novos mercados.

Considerações iniciais

Vamos, considerar, que o nosso papel é o de arquiteto deste projeto. Desta maneira, já vejo algumas considerações sobre este projeto:

  • Qual é o modelo de negócio para este SaaS?
  • Como eu estruturo a minha arquitetura para viver no SaaS?
  • Como organizo o meu projeto para suportar um ciclo de vida de aplicação no modelo SaaS?
  • Como garantiremos a infra-estrutura operacional deste SaaS? Hospedo comigo mesmo, em terceiro ou em plataformas de Cloud Computing?
  • Qual é o nível de personalização que daremos para os nossos consumidores? E quais os recursos que serão personalizados?
  • Se é uma aplicação na Internet, quais são as minhas escolhas tecnológicas (MVC, MVP, Silverlight e frameworks) ?

Bem, nos próximos posts vamos trabalhar em cima deste cenário e identificar recomendações e idéias sobre operacionalizar este novo negócio.

abs e T+
Condé

PS: Se tiver mais considerações, fiquem à vontade.

versão: 1.4

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