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Plataforma aberta ou fechada? O futuro o dirá…

Como já tenho referido noutros posts, não tenho tido muito tempo para escrever. Tenho partilhado algumas noticias e novidades que me vão chegando e que acho interessante.

Mas hoje como tive algum tempo (os aeroportos dão para estas coisas), decidi ir buscar um tema que já andava à muito tempo para o escrever. Hoje vou falar de telemóveis. Principalmente por duas razões: uma porque um colega meu enviou-me este interessante artigo da BusinessWeek (https://www.businessweek.com/magazine/content/08_47/b4109000821845.htm) e outra porque dois amigos meus compraram o Iphone e estive a trocar ponto de vista com eles sobre este tema.

O Iphone teve o mérito de "abanar" o mercado dos telemóveis/smartphones já que é uma bela peça de engenharia. Desperta paixões e indiferenças e como em tudo tem as suas vantagens e pontos a melhorar, dependendo da perspectiva de cada um!

O que nós discutimos bastante e que o artigo também refere são os diferentes modelos e estratégias relativamente ao mercado dos telemóveis/smartphones. De um lado temos a Apple e a RIM, cuja estratégia é ter o controle total do dispositivo, nomeadamente hardware, software e também os serviços. Do outro lado temos a Microsoft e a Google, que fornecem a plataforma que será utilizada pelos vários fornecedores de hardware e pelos fornecedores de software/serviços para criar o respectivo dispositivo.

Se recuarmos no tempo e olharmos para a história do PC, vemos que o modelo "All in one" não teve tanto sucesso como o outro modelo em que cada parte desempenha um papel. A questão que se levantou é se nos telemóveis/smartphones o mesmo vai acontecer...

Por outro lado existe ainda a questão da utilização lúdica e utilização empresarial. Será que se sobrepõem? Será que existe uma estratégia mais empresarial e outra mais de consumo? Será que a escolha dos dispositivos é determinada pelo uso que lhe dão no trabalho ou em lazer? Será uma questão de moda?

A minha perspectiva é a seguinte: Acho que cada modelo tem vantagens mais visíveis numa utilização empresarial ou numa utilização de lazer. Aquele que conseguir ter a arte de juntar num único terminal estas duas perspectivas de uma forma transparente terá com certeza uma vantagem clara sobre os outros...

Comments

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rasputine, No seu comentário inicial, a sua opinião não ficou clara. Agora sim! Cada um tem a sua opinião e neste espaço podemos partilhá-la livremente! O que acho lamentável é fazer juízo de valores e especulações sobre uma possível mensagem que está por detrás de um post que pretende discutir o tema abertamente. Ainda por cima nem sequer partilha o que será essa mensagem subliminar!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Estamos sem duvida numa altura muito interessante para o mercado dos Smartphones! Para alem da BW, a Economist também agarrou no tema esta semana: http://is.gd/8tRA Utilizo diariamente Windows Mobile, e já o faço há alguns anos. Valorizo muito a integração com o meu mail, calendário e contactos. Como diria um amigo da PT, o telemóvel é neste momento um dispositivo mission-critical. Para alem do software de base e o TomTom nunca utilizei muito software de terceiros no telemóvel, limitando-me a aceder a endereço trocando por m o www: m.linkedin.com, m.facebook.com, m.totta.pt, m.twitter.com, m.youtube.com, etc.. Recentemente cá em casa surgiu um iPhone e dei por mim a tirar partido do dispositivo de uma forma muito mais inovadora do que alguma vez tinha acontecido com os HTC ou Samsung! Leio o Público em i.publico.pt, vejo videos no YouTube, comunico com os amigos no Facebook, partilho fotos com o Twitterrific, jogo risco no Lux Touch, ensino a tabuada com o miTables e até monto um armário IKEA com a ajuda do Dual Level! Sem querer fazer futurologia, penso que o iPhone subiu, e muito, a barreira do nível de qualidade do software dos smartphones. Como dispositivo para o retalho/consumo é, na minha opinião, o melhor do mercado. Vamos ver como é que a Nokia, RIM e Microsoft vão reagir. A Google ainda está a apalpar terreno...

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rsputine, E a sua opinião é...?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Bygorna, Excelente contributo! O artigo que partilhou é muito interessante. Engraçado notar que foca a maioria dos pontos que estão neste post. A história normalmente ajuda a ter uma visão diferente sobre os assuntos. A Nokia sempre muito forte na voz e agora está rapidamente a tentar fazer a transição para o software/serviços. O Windows Mobile sempre foi muito forte no software (herança dos PDAs) e começou recentemente a fazer o seu caminho para a integração da voz e dos serviços. A Apple, tradicionalmente focada no consumo, lançou um produto tipicamente para esse mercado. A Google está a dar os seus primeiros passos. Concordo com o artigo quando diz que "It will be less about hardware and more about software, services and content. " e aqui os operadores vão ter (já têm) um papel muito importante. Os operadores vão também querer ter os seus serviços e ai terão que escolher uma, duas no máximo plataformas para o fazer. Será interessante verificar isso. Em relação ao tipo de utilização, o Bygorna descreveu dois cenários distintos: um profissional e outro de lazer! Na minha opinião o futuro será de convergência, ter um dispositivo que consiga contemplar os dois cenários.  

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Xavier Duarte, Obrigado pela sua intervenção. Eu também acho este tema muito interessante. Quer partilhar a sua opinião sobre este tema!

  • Anonymous
    November 28, 2008
    UAU que fixe, o Marcos Santos é um homem modernos sempre em transito para qualquer lado!!! Terá sido por causa do jet leg que saiu este artigo de tão grande interesse? Só pode!

  • Anonymous
    December 01, 2008
    A minha opinião está bem clara no meu comentário, ou seja, em minha opinião o que escreveu não tem qualquer pertinência ou interesse, a não ser passar um mensagem subliminar ou mesmo sub-reptícia. Claro agora?

  • Anonymous
    December 02, 2008
    Caro Rasputine, Surpreende-me a sua intervenção pois quer-me parecer que, se todos temos direito a uma opinião, também temos o dever de respeitar a opinião dos outros. Pessoalmente acho o tema bem interessante porque tenta explicar o que se está a passar num dos mercados actualmente mais dinâmicos, o dos telemóveis - e que toda a gente usa. Não será que talvez o seu pseudónimo lhe traz alguns resquícios um pouco totalitários? Isso é que já não se usa. Fique bem.

  • Anonymous
    December 03, 2008
    caro Xavier, desde quando comentar opiniões dos outros quer dizer que não se respeitam essas  opiniões. Desde quando não concordar é não respeitar, estar de acordo só por estar significa seguidismo .....