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Patentes de Software: existirá outra forma?

As patentes são uma forma de proteger a propriedade intelectual produzida às custas de muita investigação e desenvolvimento. Se olharmos para o ranking de patentes nos Estados Unidos, vemos que as mais importantes organizações na indústria de Tis se preocupam com este tema:

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_top_United_States_patent_recipients

https://www.uspto.gov/web/offices/com/speeches/06-03.htm

No seguimento, do post anterior, relativo ao OLPC, no qual o tema foi abordado e também no seguimento do desafio que já lancei aqui no blog e no Evento do Software Livre gostava de ler sobre a forma de como é que uma organização pode proteger a sua propriedade intelectual? Ou seja, eu investi recursos humanos, técnicos e financeiros durante anos para desenvolver um determinado software e agora quero proteger esse investimento. Como fazê-lo?
A questão que eu estou a levantar não é se as organizações devem ou não proteger a sua propriedade intelectual, já que é legitimo que existam organizações que queiram protege-la e outras não!

A minha opinião sobre este tema é que as patentes são a única forma "eficiente" de eu proteger a propriedade intelectual e em que a grande maioria das organizações utiliza-as como um meio de defesa contra possíveis processos de violação.   

O debate está lançado...

P.S. - Coloquei uma fotografia no blog, já que não conheço muitos dos que aqui escrevem e assim caso nos encontremos numa próxima ocasião, já sabem quem eu sou e podemos trocar umas impressões em pessoa.

Comments

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro rdpt, Obrigado pelo seu comentário, em que partilhou a sua opinião e bem fundamentada! Eu concordo consigo, que o sistema de patentes necessita de alguns ajustes. Mas o grande desafio que existe é qual é a alternativa? O rdpt diz "Patentes de Software? Não Obrigado", mas qual é a alternativa para uma organização que quer defender a sua propriedade intelectual? Compreendo e aceito as criticas, mas não podemos ficar só por ai, temos de dar sugestões e alternativas.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, Vou contextualizar melhor o meu comentário anterior. O copyright é uma boa forma de proteger a propriedade intelectual, mas o problema é que não é suficientemente… forte, já que é difícil de provar. Ao partilhar código é relativamente fácil copiar, compilar e é muito complicado provar que alguém fez uma cópia do  mesmo. O Copyright é uma boa forma de proteger o código escrito. Eu posso estar a implementar uma invenção, escrevendo código diferente e à minha maneira. Desta forma não estou a copiar nada. A questão levanta-se é se existir uma patente que protege essa invenção. Se isso acontecer eu posso escrever o código que quiser, mas necessito de pedir permissão ou licenciar essa invenção. Respondendo à sua pergunta, a patente incide sobre uma ideia ou invenção e não sobre o código! Um bom exemplo, são a lista de patentes do MP3 ( http://www.mp3licensing.com/patents/index.html) cujas invenções estão devidamente categorizadas. Ser contra a patente de conceitos ou de ideias é perfeitamente legitimo, mas ainda não me conseguiu/conseguiram responder a quais são as alternativas?

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, Obrigado pela sua contribuição. É importante esclarecer essa diferença, entre patentes e direitos de autor (copyright): http://en.wikipedia.org/wiki/Software_patent#Overlap_with_copyright Corrijam-me se eu estiver enganado, mas a partir do momento em que eu partilho o código da minha aplicação é quase impossível eu ficar protegido só com os direitos de autor. Qualquer programador ou organização pode utilizar o código partilhado e mudá-lo completamente (strings, variáveis, etc), mas mantendo o seu objectivo.

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Luis Branco, Obrigado por partilhar a sua opinião. As patentes têm de evoluir e adaptar-se às novas realidades e ai ser mais claro sobe o que é patenteável ou não!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Está a ver! Custa assim tanto fazer um comentário constructivo, como acabou de fazer, sem ataques e esclarecendo?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    É verdade! Vamos ver se outras ideias aparecem!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Vasco Luz, "A possibilidade de patentear é um imperativo para que exista na realidade protecção à inovação significativa (e se pretenda que exista um incentivo - reserva de mercado em contrapartida pela sua divulgação). Discute-se actualmente a nível mundial várias soluções de reforma de forma a corrigir a actual situação passando pela definição do que é inovação significativa e que deva ser protegida por patente (software incluído), por outro lado é também discutido se 20 anos é um tempo razoável ou deverá ser encurtado. " Eu concordo neste ponto com o Vasco. Esta noção de inovação significativa e de protecção é importante. Acho que é aquilo que assegura um retorno de investimento incial a quem fez investimentos. Também já ficou claro que o sistema de patentes necessita de uns melhoramentos.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, Tal como disse noutros comentários as patentes é uma das 4 formas que conheço de proteger propriedade intelectual. A minha frase não deve ser lida isoladamente mas no contexto dos outros comentários. "Ora, acho que todos somos as favor de que se proteja a propriedade intelectual se o autor assim o desejar. existem para isso existem os directos de autor." Ok, somos todos a favor da propriedade intelectual! Os direitos de autor são suficientes para proteger essa propriedade intelectual?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, Os seus momentos de humor dão um outro ambiente aqui ao blog e eu agradeço-lhe isso. Agora gostava que os momentos de humor fossem mais imparciais e que o Jorge pudesse partilhar momentos de humor mais variados. ;-)

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, Ficou melhor explicado e obrigado pelo esclarecimento. Mesmo assim, acho que existem outras formas de exprimir o seu ponto de vista. Eu percebo o que o Jorge quer dizer mas o que ficou do seu comentário anterior é que, segundo a sua opinião, o Jorge é bom e preocupa-se com a sociedade e outros (os “Vós”) só se preocupam com eles próprios. Percebe a minha indignação? O que o Jorge quis dizer é que temos filosofias diferentes e ai tudo bem. Segundo a opinião do Jorge, uma é má e outra boa!   “Já relativamente ao problema do maps/earth vs Virtualearth, compreendo que o MS não veja o alcance da afirmação, mas provavelmente porque não que ver. Mas vou tentar e, digo tentar, expor a ideia. Imagine que alguém tinha argucia suficiente para expor o assunto tão claro e de forma tão técnica que conseguia patentear a ideia/software, o que queira, (como é o caso da por mim já referida absurda patente da Amazon) acha que todos nós sairíamos a ganhar com esse registo? Eu acho que não!”     Ora bem, é um bom ponto! Tanto a Google como a Microsoft têm um conjunto de patentes relacionadas com os dois serviços que ambos fornecem. Deixo-lhe aqui dois exemplos de alguns que encontrei: Da Google: http://www.google.com/patents?id=g1qiAAAAEBAJ&dq=earth+inassignee:google Da Microsoft: http://www.google.com/patents?id=KW-cAAAAEBAJ&dq=virtual+earth+inassignee:Microsoft&as_drrb_ap=q&as_minm_ap=1&as_miny_ap=2008&as_maxm_ap=1&as_maxy_ap=2008&as_drrb_is=q&as_minm_is=1&as_miny_is=2008&as_maxm_is=1&as_maxy_is=2008 E isto não está a impedir de competirem e fornecerem cada vez melhores serviços aos seus clientes.   “"Acho que quem inova está melhor posicionado do quem imita, ou seja, quem lança a ideia está à frente e se tiver unhas para tocar guitarra continuará à frente. Mas se por uma qualquer razão de patentes a concorrência estiver afastada, essa empresa não vai continuar a inovar porque tem o seu mercado garantido."” Não acho que sejam as patentes que vão impedir outros players de inovar! Isso só acontece se estivermos a competir para um mesmo fim! E ai quem investiu previamente deve poder-se proteger, digo eu! Mas consegue-me dar-me um exemplo onde isso tenha acontecido?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Vasco Luz, Concordo com o seu comentário e de certa forma completa aquele que eu fiz mesmo agora ao Paulo. "Pelos que os actuais problemas com patentes de software não têm a ver com a falta de publicação das patentes..." Mas quais são os actuais problemas com patentes?

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Cara Bygorna, Obrigado pelo seu comentário. Gostei muito do artigo que partilhou do Economist. Tem dados muito interessantes/importantes sobre patentes, os desafios e tendencias. "Quem patenteou o formato MP3 está a proteger uma invenção de conseguir ter num ficheiro muito pequeno uma determinada musica. " Acho que não é isso que está patenteado! O que está patenteado são métodos e processos: http://www.google.com/patents?id=_GkBAAAAEBAJ&dq=5812672

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro rdpt, Se desejar, eu gostava que deixássemos cair o “Sr.”. Não percebi bem o seu comentário! A questão não é trágica, de maneira alguma! Agora estamos neste “exercício” a tentar construir. Pegando no post anterior do OLPC e noutras discussões onde as patentes aparecem sempre com uma forte conotação negativa, estamos a tentar verificar se as patentes são uma necessidade ou se existe outra forma mais eficiente de proteger propriedade intelectual. “Na Europa a maior parte da indústria de software funciona com base no copyright e funciona bem.” Explique-nos lá um bocadinho melhor esta frase. O que é funcionar bem? As empresas europeias que desenvolvem software apenas se protegem com copyright, é isso? Na Europa não existem processos por violação de copyright? “Será que consigo fazer o mesmo, tão rapidamente a tão baixo custo com uma máquina industrial ou um medicamento?” Máquina industrial depende do produto, mas medicamentos sem duvida. Não foi preciso ir longe para encontrar isto: http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5038 Por último quanto ao “…modelo livre aberto pode ser viável e lucrativo…” ninguém coloca isso em questão, agora e para quem não quiser seguir o modelo livre e aberto?

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, "Em meu entender temos divergências de nível filosófico, ou seja, "Nós"  defendemos o que achamos que é melhor para a sociedade civil, enquanto "Vós" defendeis o que achais melhor para uma determinada companhia, ambas as visões são igualmente legitimas." Estou em total desacordo com esta frase e acho que é completamente descabida, feita assim desta forma. Mas o Jorge lá saberá. Vou-lhe explicar porque: Eu não consigo ver quem é os "Nós" e os "Vós". Tal como já disse noutra ocasião, neste local não existem os grupo do sim, ou os grupos do não, o clube dos que têm sempre razão ou o clube do contraditório e por ai adiante. Aqui cada um diz o que pensa e da forma que achar melhor. Do meu ponto vista, eu aprendo e evoluo sempre que alguém partilha, ou uma visão diferente ou que dá uma prova clara que uma ideia ou opinião minha pode ser vista de outros pontos de vista. Eu depois faço os meus trabalhos de casa.   Um segundo aspecto, na minha opinião muito perigoso , é ser o Jorge a dizer o que é bom ou mau para a sociedade civil! Mas que critérios são esses? Quem é que os definiu? São aplicáveis a quem? Sinceramente, não é uma atitude que seja consistente com os restantes comentários e participações que nos tem partilhado.   “Julgo também que o que as empresas que defendem as patentes de software o que querem é condicionar a actividade da concorrência!” Sabe quantas empresas no mercado defendem ou utilizam patentes? Eu não tenho uma posição definida em relação às patentes, mas reconheço a necessidade das organizações protegerem o seu investimento. “Por isso eu lhe fiz a pergunta? Quem acha que está melhor posicionado, neste momento, para prestar o mesmo serviço, a Google Inc com o seu maps/earth ou a MS com o seu virtualearth ?”   Acho que ambas estão a fazer investimentos para prestar o melhor serviço! Não consigo perceber como é que isso tem a ver com as patentes! “Depois vem o problema dos pequenos produtores versos grandes produtores, quem tem dinheiro custear todos os serviços necessários ao registo duma patente internacional?” Mas existe noção de patente internacional? http://www.wipo.int/classifications/en/ Ou vamos patentear em cada pais? Quanto custa registar uma patente em Portugal? 1000/2000 euros?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Bem, novos dados foram aqui partilhados relativamente a este tema. Eu chamo a atenção para o link que o Vasco Luz nos partilhou e que não sei se todos leram mas eu destaco o seguinte: “In one corner are big technology companies such as Apple, Cisco, Dell, Google, HP, Intel, Microsoft, Oracle and SAP. These folks make a living selling products and services. They say that patent abuses in the current system are stifling innovation. ” Estamos a falar das maiores e mais importantes organizações da indústria de Tis. O Gil Brandão partilhou dois casos que mostra que a Sony e Nintendo ficam sujeitas a este tipo de acções. Já a própria Microsoft sofreu processos semelhantes.  

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui, O que eu quis dizer era isto: "O copyright é uma boa forma de proteger a propriedade intelectual, mas o problema é que não é suficientemente… forte, já que é difícil de provar. Ao partilhar código é relativamente fácil copiar, compilar e é muito complicado provar que alguém fez uma cópia do  mesmo." http://blogs.technet.com/openchoice/archive/2008/05/05/patentes-de-software-existir-outra-forma.aspx#3050479 O que o Rui diz é que “Esse conceito de que bastaria trocar nomes ou strings para ser aceite como algo diferente está mais que testado e comprovado na jurisprudência internacional. Não funciona e os aldrabões são punidos excepto se por obra de santa ingrácia estiverem fora do alcance jurídico por um motivo ou outro”. A pergunta que eu faço, é se é fácil provar isso? Depois do código compilado e se eu não partilhar o meu código como é que eu provo isso? Em relação à questão das patentes a sua opinião ficou clara! O que não ficou claro foi a sua sugestão para o desafio lançado no post!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Jorge, O exemplo eu já o dei: "Depois de um forte investimento em I&D, eu inventei algo e escrevo um programa que implementa essa invenção. Eu posso utilizar o copyright para proteger o meu produto final e desta forma asseguro que ninguém faz uma cópia directa do código sem a minha permissão.  Mas se alguém descobre esta minha invenção e escreve o seu próprio código para implementar essa invenção num produto diferente, aqui não existe violação de copyright. No entanto, o que aconteceu foi que essa organização está a utilizar a minha invenção sem investir qualquer dinheiro e vai competir no mercado directamente comigo a um mais baixo preço, certo?" Eu estou a fazer perguntas para meu esclarecimento, igualmente! As perguntas não são opiniões. "Vou dar-lhe eu um exemplo: acha que a falta de patentes de software na Europa a condicionou o desenvolvimento dos produtos da MS?" Mas o que é que isso tem a ver com o tema da protecção da propriedade intelectual?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Relativo ao link do debate e mesmo ao vídeo as posições e pontos de vista são semelhantes aos que aqui estamos a apresentar/debater, o que quer dizer que estamos a tocar nos pontos certos. É uma prova de que o nível de debate é bastante elevado. Acho que devemos estar todos satisfeitos e orgulhosos disso!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Paulo, Obrigado por participares e pelo comentário. Baseado no teu exemplo, o que me estás a dizer é que o copyright é suficiente, certo? Então vejamos um cenário. Depois de um forte investimento em I&D, eu inventei algo e escrevo um programa que implementa essa invenção. Eu posso utilizar o copyright para proteger o meu produto final e desta forma asseguro que ninguém faz uma cópia directa do código sem a minha permissão.  Mas se alguém descobre esta minha invenção e escreve o seu próprio código para implementar essa invenção num produto diferente, aqui não existe violação de copyright. No entanto, o que aconteceu foi que essa organização está a utilizar a minha invenção sem investir qualquer dinheiro e vai competir no mercado directamente comigo a um mais baixo preço, certo? As patentes podem ter um papel importante principalmente na fase do forte investimento de I&D, já que asseguram algum retorno de investimento .

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui, "Existe um consenso alargado de que não são desejáveis," (as patentes) Eu tenho uma visão diferente referente a esse consenso. E a provar isso são estes dois recursos que partilho aqui. O primeiro apesar de antigo (2001) mostra a evolução das patentes de software nos EUA. http://ieeexplore.ieee.org/iel5/6294/20474/00946618.pdf O segundo tem a ver com o número de patentes registadas, também nos EUA: http://en.wikipedia.org/wiki/Image:USpatents18002004.JPG Mesmo em Portugal, se for ao site do INPI e fizer uma pesquisa nos processos de patentes registados e pesquisar pela palavra software, verifica-se o número crescente de patentes registadas em 2006/2007 relativo aos anos anteriores. É um facto que não quer dizer que sejam de software, mas é uma indicação. http://www.inpi.pt/servicos/patentes_online.html

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Ok, Jorge, já percebi! Estamos esclarecidos! "a Minha questão é como pode alguém patentear - "O que quero dizer é que não devem existir patentes sobre o conceito de "invenção" de compressão de ficheiros de som ou outros correcto? - ?" Mas isso acontece hoje em dia?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    A sua argumentação é válida mas continuo a achar que esses "...métodos semi-automatizados de verificação, comportamentos suspeitos etc. " têm um desafio enorme em provar a tal cópia. Em relação ao desafio, tal como disse no inicio, existem organizações/pessoas que acham que devem proteger a propriedade intelectual outras não.  As duas são legitimas, mas o desafio do post é sobre as que optaram proteger!

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    May 05, 2008
    podem procurar por Computer, Word Processor, etc em http://www.google.com/patents

  • Anonymous
    May 05, 2008
    No meu modesto entender estamos a confundir patentes em abstracto com patentes de software. Tenho visto muitas vezes confundir pantentes com direitos de autor! Por agora fico-me por aqui ;-) Jorge

  • Anonymous
    May 05, 2008
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  • Anonymous
    May 05, 2008
    Uma pergunta de leigo: a=5x3/4 if a > 10 then   bzr else  fsdsds endif poderei patenter isto? Mas se lhe chamar "calculador da treta" e, conseguir registar a marca aí já ninguém poderá usar a marcar certo? Jorge

  • Anonymous
    May 05, 2008
    Caro MS, o que se pretende patentear no software, a ideia, o conceito, o algoritmo é que é? Não é por acaso que na Europa se tem resistido até agora à introdução de patentes de software. Eu sou frontalmente contra a patente de conceitos ou  de ideias. Mesmo noutras industrias a ideias não são patenteáveis e percebe-se porquê! Jorge

  • Anonymous
    May 05, 2008
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  • Anonymous
    May 05, 2008
    Caro marcoss, O sr. fala em alternativas como se algo de trágico se passasse no mercado de software, coisa que a meu ver está longe de existir. Na Europa a maior parte da indústria de software funciona com base no copyright e funciona bem. Agora se aí sentem a concorrência a apertar, a história já é diferente e habituem-se pois quanto mais aumentar a concorrência melhor as coisas funcionarão. Acho que o software é uma questão muito delicada para patentear. Eu posso comprar um PC de muito baixo custo, instalar software (gratuito ou não) e começar a programar e numa tarde de trabalho posso conseguir escrever código que viole alguma(s) patente(s). Será que consigo fazer o mesmo, tão rapidamente a tão baixo custo com uma máquina industrial ou um medicamento? Quanto a alternativas eu acho que a situação actual é suficiente e acima de tudo acredito, e há casos disso,  que o modelo livre aberto pode ser viável e lucrativo para além de não pôr entraves a quem quiser inovar nessa área, coisa que com patentes acredito que se ia seguir o caminho oposto.

  • Anonymous
    May 05, 2008
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  • Anonymous
    May 05, 2008
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  • Anonymous
    May 05, 2008
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  • Anonymous
    May 06, 2008
    Caro Marco Acho que estamos com um problema de comunicação, porque provavelmente estamos todos a falar do mesmo. A mim não me choca nada que alguém não queria partilhar um segredo, o segredo é a alma do negócio. Mas saúdo quem faz o contrário. a Minha questão é como pode alguém patentear - "O que quero dizer é que não devem existir patentes sobre o conceito de "invenção" de compressão de ficheiros de som ou outros correcto? - ? Acredite, quando consigo compreender as coisas, mesmo tendo opinião contrária, aceito-as de boa fé! ;-) Já agora uma descoberta, deve também ser patenteada?  Mesmo não inventando nada também há investigação, investimento de tempo e dinheiro Jorge

  • Anonymous
    May 06, 2008
    Acontece, onde, nos EUA, certo? mas aí existem patentes de Software certo? Mas é exactamente isso que "nós" somo contra! Já agora, não respondeu ao resto do meu post ;-) Parece-me muito cedo para deitar a toalha ao chão :-) Jorge

  • Anonymous
    May 06, 2008
    Relativamente ao MP3 estamos esclarecidos! como sabe existem outras formas de compressão de ficheiros de áudio, claro que têm uma utilização muito inferior. Mas os que está patenteado é o formato não conceito certo? Jorge

  • Anonymous
    May 06, 2008
    Caro MS, Uma nota de provocação, parece que os que clamavam por um artigo sobre o assunto não vêm a jogo! Foi só para chutar para canto, ou andam por outras paragens ? ;-) Jorge

  • Anonymous
    May 07, 2008
    Bom, já que ninguém se chega à frente vou fazer de consultor e prestar gratuitamente serviços  à MS. Heis um exemplo de patente que pode ser registada pela MS, aliás, com toda a legitimidade! Repeat      If System hangs then            press CTRL+ALT+DEL      else          pray, pray hard     end if until system crash Jorge

  • Anonymous
    May 07, 2008
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  • Anonymous
    May 07, 2008
    Outro artigo conhecidíssimo e que realça muito bem vários problemas das patentes de software Patently Absurd http://www.forbes.com/asap/2002/0624/044.html É particularmente doentio o que pode fazer uma empresa com um grande portfolio de patentes de software, como por exemplo o que a IBM fez à SUN, que é descrito neste artigo.

  • Anonymous
    May 07, 2008
    «A pergunta que eu faço, é se é fácil provar isso? Depois do código compilado e se eu não partilhar o meu código como é que eu provo isso?» -- Marcos Santos Existem métodos semi-automatizados de verificação, comportamentos suspeitos etc. A partir daí é como qualquer caso de violação de direito de autor: é feita uma acusação, há uma investigação judicial, e um culpado ou ilibado. Se nunca souber nem descobrir, não há qualquer diferença de um livro copiado da mesma forma que nunca teve conhecimento (e isso não é assim tão difícil). «Em relação à questão das patentes a sua opinião ficou clara! O que não ficou claro foi a sua sugestão para o desafio lançado no post!» -- Marcos Santos Parece-me evidente que o seu desafio consiste na propagação do mito do génio esfomeado, ou na manutenção de um modelo de desenvolvimento de software que está obsoleto. A publicação como Software Livre é a melhor forma uma vez que respeita os direitos da maioria (os utilizadores), e não afecta o sustento da minoria (quem escreve o software) uma vez que a maior fatia do custo das soluções de software não está no licenciamento mas sim nos serviços. E os serviços são completamente ortogonais ao modelo de desenvolvimento.

  • Anonymous
    May 07, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    «Em relação ao desafio, tal como disse no inicio, existem organizações/pessoas que acham que devem proteger a propriedade intelectual outras não.  As duas são legitimas, mas o desafio do post é sobre as que optaram proteger!» -- Marcos Santos Mas as que optaram por restringir (porque não é protecção como já foi mais que explicado) estão a seguir um modelo de negócio obsoleto. O seu desafio é uma perda de tempo. Adapt or die.

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    Caro MS "Em relação ao desafio, tal como disse no inicio, existem organizações/pessoas que acham que devem proteger a propriedade intelectual outras não. " Esta sua frase é perigosa, quando se apresentam as coisas de forma maniqueísta corre-se sempre o rico de ser incorrecto, passo a explicar: O facto de se ser contra as patentes do software não quer dizer que se seja contra a propriedade intelectual. Eu sou contra as patentes de software mas sou a favor da propriedade intelectual. O grande problema é que quem defende as patentes de software não outro argumento para além da protecção intelectual. Ora, acho que todos somos as favor de que se proteja a propriedade intelectual se o autor assim o desejar. existem para isso existem os directos de autor. Acho que tentam trazer para área do software algo que seria impensável noutras área de tecnologia ou pensamento imaginem o que era alguém patentear uma linha de pensamento ou abordagem!!!!!!!! Se tal acontecesse o mundo ficaria em suspenso até poder explorar essa via, ou , então, ficava nas mão do detentor da patente. Imagine que a Xerox tinha "impedido" o Sr Jobs de "fazer" o Macintosh, o a IBM tinha conseguido impedir a Compaq de fazer engenharia reversa ao seu PC, consegue imaginar onde estávamos hoje? Jorge

  • Anonymous
    May 08, 2008
    Caro Vasco, " Neste blog discute-se também num outro extremo a não existência de inovações significativas ao nivel do software e a eliminação tout-cour da propriedade intelectual (patentes software), seguindo cegamente as teses dos que advogam a libertação ou neutralizaçao da propriedade do software." Quem disse algo que o leve a concluir isto? Eu não vi nenhum post onde isto esteja! Quando se quer inquinar o debate fazem-se afirmações destas. O facto das obras de carácter intelectual não serem patenteadas dá a alguém o direito de as usar a seu bel prazer para além do fim que estão estipulados nos direitos de autor?  Eu acho que não. Por analogia: há obras que podem ser copiadas difundidas, etc por que o seus autores e demais interveniente assim o determinam onde podemos incluir o Sofware Livre, depois temos o oposto onde podemos incluir o software fechado, para mim duas visões do mesmo problema e, em meu entender ambas legitimas. O problema é que há quem é que há quem ache que coisas  "one-click purchasing" sejam alvo de patentes! Jorge

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    Está a argumentar contra todas as patentes? @Rui Seabra Não ! Onde é que você viu isso ? Se ler com atenção, verifica que estou a clarificar que o seu argumento da dificuldade de pesquisa de patentes é um facto generico para todas as patentes (software ou não). Mas todos podem voltar a avaliar por si, o que escrevi no meu post. http://blogs.technet.com/openchoice/archive/2008/05/05/patentes-de-software-existir-outra-forma.aspx#3051884

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    caro M Admito que o MS tenha razão quando diz: "Ok, somos todos a favor da propriedade intelectual! Os direitos de autor são suficientes para proteger essa propriedade intelectual?" Só não compreendo porque? De-nos um exemplo, talvez assim fique mais claro. Vou dar-lhe eu um exemplo: acha que a falta de patentes de software na Europa a condicionou o desenvolvimento dos produtos da MS? Jorge

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    «Eu concordo neste ponto com o Vasco. Esta noção de inovação significativa e de protecção é importante. Acho que é aquilo que assegura um retorno de investimento incial a quem fez investimentos.» -- Marcos Santos O segredo comercial aliado ao Direito de Autor permite o negócio do software proprietário e tem sido muito bem adequado. O retorno de investimento deve ser obtido sem ser à custa do apoio estatal para afastar a concorrência (que é o que fazem as patentes), e tem funcionado bem ao nível do software, permitindo que haja concorrência e interoperabilidade. A interoperabilidade não existe se é necessário infringir ou pagar licença de patentes.

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    Caro Marco Quando pedia um exemplo era um exemplo concreto, mas tudo bem compreendo o seu ponto de vista. Mas continuo com uma dúvida que que entende por invenção no software um conjunto de linha de código? ou é um conceito? Pegando no seu exemplo como sabe há um risco nele, seguramente conhece o exemplo clássico de dois investigadores que sem qualquer tipo de contacto fazem o mesmo estudo no mesmo tempo e o apresentam ao mundo com alguns dias de diferença e como sabe nenhum deles foi acusado de plágio ;-) Depois há o resto da questão e como já referi anterior mente quem copia anda atrás e quem anda atrás e quem anda tem um handicap! Vou dar um exemplo, quem acha que está melhor posicionado a google com o seu maps ou a MS com o seu Live? Qualquer que seja a sua resposta aplica-se ;-) Quanto a isto "Mas o que é que isso tem a ver com o tema da protecção da propriedade intelectual?" Se a falta de patentes não condicionou a Actividade da MS quel é então o problema? Jorge

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
    Que curioso o caro Vasco, a servir-se de informação livre sem "patentes" Diz então a wikipedia na sua primeira página "All text is available under the terms of the GNU Free Documentation License." Jorge

  • Anonymous
    May 08, 2008
    «Está a ver! Custa assim tanto fazer um comentário constructivo, como acabou de fazer, sem ataques e esclarecendo?» -- Marcos Santos O Marcos têm a confunde ataques com constatação de factos.

  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 08, 2008
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  • Anonymous
    May 09, 2008
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  • Anonymous
    May 09, 2008
    caro Vasco, compreendo o seu incomodo Jorge

  • Anonymous
    May 09, 2008
    Caro Marcos, que fique claro que nada me move contra a MS, referi-a unicamente por ser um dis principais  "players" neste segmento de mercado. Em meu entender temos divergências de nível filosófico, ou seja, "Nós"  defendemos o que achamos que é melhor para a sociedade civil, enquanto "Vós" defendeis o que achais melhor para uma determinada companhia, ambas as visões são igualmente legitimas. Depois do que foi escrito continuo a achar que os direitos de autor protegem perfeitamente as empresas que produzem software. Julgo também que o que as empresas que defendem as patentes de software o que querem é condicionar a actividade da concorrência! Como não pegou na minha deixa, vou voltar a ela. Acho que quem inova está melhor posicionado do quem imita, ou seja, quem lança a ideia está à frente e se tiver unhas para tocar guitarra continuará à frente. Mas se por uma qualquer razão de patentes a concorrência estiver afastada, essa empresa não vai continuar a inovar porque tem o seu mercado garantido. Por isso eu lhe fiz a pergunta? Quem acha que está melhor posicionado, neste momento, para prestar o mesmo serviço, a Google Inc com o seu maps/earth ou a MS com o seu virtualearth ? No entanto se alguém dormir à sobra da bananeira, seguramente fica para trás! E o que isto tem a ver com patentes de software? Tudo!! Depois vem o problema dos pequenos produtores versos grandes produtores, quem tem dinheiro custear todos os serviços necessários ao registo  duma patente internacional? Jorge

  • Anonymous
    May 09, 2008
    Discussão interessantes esta, Eu também acho que as patentes condicionam o desenvolvimento do software! António

  • Anonymous
    May 09, 2008
    Caro Marco, Talvez não me tenha feito entender, quando digo Nós, digo pessoas que são contra as patentes de Software e Vós, pessoas que defendem as patentes de software! Não utilizei os pronomes no sentido sectário, unicamente para mostrar que há duas formas de ver o mesmo assunto. Depois, vem o bom e o mau, e claro que quando separo as coisas é segundo o meu ponto de vista, como sabe, tão bem como eu, estás coisas não são universais. Já tive noutras ocasiões de dizer que o que é bom para mim não o é obrigatoriamente para ou outros, não impede isso que eu tenha uma visão dos problemas. Marcos, não somos seguramente ingénuos ao ponto de  achar que o que é bom para um grupo também o é para outro. Quer um exemplo prosaico? O aumento do preços dos bens alimentares pode, seguramente, beneficiar alguns, contudo, não será bom para todos, certo? Espero que agora a minha posição tenha ficado clara. Já relativamente ao problema do maps/earth vs Virtualearth, compreendo que o MS não veja o alcance da afirmação, mas provavelmente porque não que ver. Mas vou tentar e, digo tentar, expor a ideia. Imagine que alguém tinha argucia suficiente para expor o assunto tão claro e de forma tão técnica que conseguia patentear a ideia/software, o que queira, (como é o caso da por mim já referida absurda patente da Amazon) acha que todos nós sairíamos a ganhar com esse registo? Eu acho que não! Já gora, não querendo abusar da sua boa vontade, peço-lhe que comente isto: "Acho que quem inova está melhor posicionado do quem imita, ou seja, quem lança a ideia está à frente e se tiver unhas para tocar guitarra continuará à frente. Mas se por uma qualquer razão de patentes a concorrência estiver afastada, essa empresa não vai continuar a inovar porque tem o seu mercado garantido." Jorge

  • Anonymous
    May 09, 2008
    Caro Marco, Ainda bem que ficou menos mal esclarecido ;-) Quanto ao bem e ao mal como já disse, que tudo dependo do ponto de vista! Quanto ao ponto Google/MS, não me fiz entender: falava em patenter todo o processo/ideia e não partes dele ;-) "Não acho que sejam as patentes que vão impedir outros players de inovar! Isso só acontece se estivermos a competir para um mesmo fim! E ai quem investiu previamente deve poder-se proteger, digo eu! Mas consegue-me dar-me um exemplo onde isso tenha acontecido?" Mesmo não concordando não vou continuar a insistir neste ponto, porque provavelmente, os meus argumentos não são suficientemente claro para a cabal exposição! Devolvo-lhe uma pergunta e o que fazer se duas organizações "investigarem"  ;-) (Já agora o que é isto significa?) e simultâneo o mesmo problema? fazem o quê? Jorge

  • Anonymous
    May 09, 2008
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  • Anonymous
    May 09, 2008
    «Sabe quantas empresas no mercado defendem ou utilizam patentes? Eu não tenho uma posição definida em relação às patentes, mas reconheço a necessidade das organizações protegerem o seu investimento.» -- Marcos Santos Por favor não confunda as águas entre patentes de software e patentes em geral. A CEA-PME (Confédération Européenne des Associations de Petites et Moyennes Entreprises) representando cerca de 2 milhões de empresas na Europa é contra as patentes de software: http://eupat.ffii.org/papri/eubsa-swpat0202/ceapme0309/index.en.html E já tinha dito antes mas não me importo de repetir: Deitar dinheiro para a sanita e depois puxar o autoclismo não é investimento. Espero que não haja por aqui "literais" que não percebam a analogia. Isto quer dizer que "atirar dinheiro" para algo não o transforma em investimento, e muito menos concede algum direito de garantir um retorno. Isso é que era bom!

  • Anonymous
    May 09, 2008
    «"Atenção! Em Portugal vigora a regra do “first to file” – primeiro a pedir (e não “first to invent” – primeiro a inventar), o que significa que a protecção será conferida àquele que primeiro apresentar um pedido regular junto do INPI."» Fantástico, não é? Eu tenho a ideia, exprimo-a de uma forma comercializável, e depois vem um pirata com um documento emitido pelo INPI roubar-me o negócio.

  • Anonymous
    May 09, 2008
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  • Anonymous
    May 09, 2008
    Existe até um paper do EPO que explica o que consideram ser um efeito técnico merecedor de patente de software que não é de software (segundo a definição retorcida do EPO). Um exemplo de patente de software concedida pelo EPO: um cliente compra algo pela internet para ser entregue como prenda noutra morada @Rui Seabra Rui, como é facil perceber por este exemplo, o problema não está nas patentes de software mas sim nas patentes de ambito alargado em geral (i.e. patentes abusivas). O problema das patentes de software nos estados unidos tem precisamente a ver com o mesmo problema o ambito excessivo que permite a concessão de patentes a "inovações" perfeitamente ridiculas. Seria muito mais transparente reformar o sistema de patentes de forma a permitir patentes em todos os dominios em que haja investigação (incluindo software) garantindo um compromisso global para elevar muito os critérios de exigencia das patentes em geral. O prolongamento da situação actual vai resultar cada vez mais em casos como o que são descritos acima em que patentes de software abusivas vão aparecer aprovadas no EPO noutras categorias (e.g. processos, etc).

  • Anonymous
    May 09, 2008
    «Rui, como é facil perceber por este exemplo, o problema não está nas patentes de software mas sim nas patentes de ambito alargado em geral (i.e. patentes abusivas).» -- Vasco Luz Conversa fiada não aceito. Estabelece uma fronteira. Vá. Tenta... Vais ver que sem exclusões arbitrárias não é possível. «This fundamental difference between information and physical objects was well-understood by the U.S. founding fathers. Here's what Thomas Jefferson said: "That ideas should freely spread from one to another over the globe, for the moral and mutual instruction of man, and improvement of his condition, seems to have been peculiarly and benevolently designed by nature, when she made them, like fire, expansible over all space, without lessening their density at any point, and like the air in which we breath, move, and have our physical being, incapable of confinement or exclusive appropriation. Inventions then cannot, in nature, be a subject of property." Thomas Jefferson was a founder, and an inventor. No, they didn't have computers then, but computers merely automate the processing of information; the essential difference between information and physical/tangible objects was quite clear then.» -- David A. Wheeler, ainda hoje a propósito do caso Bilski http://www.dwheeler.com/blog/2008/05/09#bilski-information-is-physical

  • Anonymous
    May 09, 2008
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  • Anonymous
    May 09, 2008
    Rui, Sim ! pode-se especular isso sobre quase tudo o que tenha a ver com lei e protecção de direitos de propriedade intelectual. Finalmente percebi que a sua teoria da neutralização da propriedade dos outros têm a ver na realidade com a sua intenção de protege-los desses eventuais riscos, ameaças e incertezas judiciais.

  • Anonymous
    May 09, 2008
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  • Anonymous
    May 09, 2008
    Conversa fiada não aceito. Estabelece uma fronteira. Vá. Tenta... Vais ver que sem exclusões arbitrárias não é possível @Rui Seabra Da mesma forma que se faz a avaliação de inovação no contexto cientifico, colocando peritos cientificos e aumentando exigencia na avaliação da inovação, é possivel avaliar com qualidade. Revistas onde se publicam papers cientificos hoje em dia são muito mais exigentes em termos de inovação para aceitarem publicar um paper cientifico que descreve uma inovação, que os Patent Offices para publicarem uma patente.

  • Anonymous
    May 09, 2008
    Conversa fiada não aceito. Estabelece uma fronteira. Vá. Tenta... Vais ver que sem exclusões arbitrárias não é possível @Rui Seabra «Da mesma forma que se faz a avaliação de inovação no contexto cientifico, colocando peritos cientificos e aumentando exigencia na avaliação da inovação, é possivel avaliar com qualidade.» -- Vasco Luz Mais conversa fiada? É que isso é uma crença tua que já foi mais que comprovada como falsa pela realidade. Foste completamente ultrapassado. Enquanto te mantiveres na conversa fiada não tens qualquer credibilidade para dares conversa generalista. Se é possível define-o. «Revistas onde se publicam papers cientificos hoje em dia são muito mais exigentes em termos de inovação para aceitarem publicar um paper cientifico que descreve uma inovação, que os Patent Offices para publicarem uma patente.» -- Vasco Luz Claro, se soubesses as condições em que trabalham os tipos que fazem as avaliações... é que ainda por cima se fossem técnicos competentes para perceber se é efectivamente algo merecedor de patente, então estariam eles próprios a criar inventos e não a ler documentos que nem um perito na área consegue distinguir.

  • Anonymous
    May 09, 2008
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  • Anonymous
    May 10, 2008
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  • Anonymous
    May 10, 2008
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  • Anonymous
    May 11, 2008
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  • Anonymous
    May 11, 2008
    pois, em resumo e em liberdade há sempre outra forma de ver, no final é a opinião de cada um, não está nem certa nem errada. No meu entender a liberdade criativa de alguns em copiar/plagiar/imitar/replicar o trabalho original anteriormente patenteado por terceiros fica na realidade restringida quando o trabalho original já está patenteado e divulgado publicamente (isso é importante para incentivar a divulgação publica de inovações significativas e originais). Mesmo quando existem patentes fica sempre disponivel a todos a liberdade criativa original assim como o direito a essa inovação significativa e original ser protegida por patente.

  • Anonymous
    May 11, 2008
    Seria abusivo da minha parte concluir que o Vasco  acha que não há formas certas (correctas) e erradas é isso? É portanto a liberdade um forma de ver? sim pois, claro, como é que ninguém se lembrou disso antes! É pena o Vasco não poder dizer isso às pessoas que estão injustamente privadas de liberdade, não só física como "intelectual"! Já agora, o que entende por trabalho original? Existirá hoje trabalho verdadeiramente original? Não acha que quem tem ganhos com patentes deveria ressarcir a toda agente que contribuiu com investigação e conhecimento  para se pudesse atingir o nível de partida dessa nova ideia "original"? Sim, porque se queremos que  respeitem o nosso trabalho deveríamos proceder de igual modo, não acha? De facto, ao fim deste tempo todo continuo sem compreender que deverá ser patenteado? Uma ideia, um modelo de negócio, um algoritmo o quê? Já agora o conhecimento cientifico deve ser patenteado? Como sabe, havia que se preparasse para patentear cadeias de ADN, o que acha disto? continuamos no domínio da "Propriedade Intelectual"? Jorge

  • Anonymous
    May 13, 2008
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  • Anonymous
    May 13, 2008
    Rui, o facto de algo poder ser patenteado nos estados unidos e aceite perante a lei actual americana (escrita por um conjunto de iluminados certamente), não o impede a si, a mim, nem a ninguêm de ter uma opinião contrária, embora tenha de respeitar a lei onde se aplique (mesmo achando que os seus direitos estão restringidos). Alias você próprio acha ter esse direito (de discordar da lei em vigor) em inumeras áreas, mas esse direito já não existe para os outros quando não lhe convém a si (a lei de patentes na Europa permite aprovar MPEG e as suas patentes) ? ai já é teoria da conspiração, forças do mal, poluição, coisas mal pensadas, incompetência, e outros impropérios  ? Felizmente num sistema democrático e em liberdade todos podemos ter uma opinião livre e sem censura como o que acontece neste blog e neste debate. Em resumo:

  1. Na minha opinião acho que qualquer inovação significativa deve poder ser patenteadas você não,
  2. Na minha opinião acho necessário uma harmonização do sistema de patentes entre os principais blocos económicos, você não,
  3. Na minha opinião é claro que a propriedade intelectual tem vários componentes (patentes, copyright, trademark, etc), você não.