Interoperabilidade em alta
Em três anúncios feitos nas últimas semanas, a Microsoft reforçou suas iniciativas de interoperabilidade. O primeiro deles foi o da disponibilidade do Microsoft Deployment Toolkit (MDT) 2010, que pode ser baixado por desenvolvedores nas versões 32 bits e 64 bits. Disponível no download center da Microsoft, o kit suporta desenvolvimentos para os sistemas operacionais Windows 7, Windows XP, Windows Server 2008 R2, Windows Server 2008 e Windows Server 2003. O kit levou pouco mais de um ano em planejamento e desenvolvimento, e representa uma mudança de cerca de 70% dos códigos em relação à versão 2008.
Michael Niehaus, engenheiro de desenvolvimento de sistemas da Microsoft, colocou uma série de posts em seu blog que detalham as novas funcionalidades do MDT 2010.
Também para os desenvolvedores foi disponibilizada uma nova ferramenta de compatibilidade para o desenvolvimento de produtos compatíveis com o Windows 7, mantendo a compatibilidade com o Vista. A versão beta da ferramenta foi aberta pela Microsoft no dia 10 de setembro e sua versão final deve estar disponível para os desenvolvedores no final do ano. A plataforma de atualização inclui: Windows Ribbon and Animation Manager Library; atualizações do DirectX para aceleração de hardware; DirectCompute para suporte a computação paralela; livraria de impressão XPS; API para automação do Windows; e o Windows Portable Devices Platform, que padroniza a transferência de dados entre aplicativos e aparelhos móveis.
Na área de hardware, a Microsoft inaugurou em Redmond (EUA), seu novo laboratório de servidores, que tem o objetivo de reduzir custos e uso de energia. A nova instalação eventualmente substituirá os laboratórios utilizados pelos grupos de produtos instalados no campus de Redmond. O novo laboratório começou a funcionar em julho e deve atingir sua capacidade total em abril do ano que vem. Com utilização plena, a Microsoft estima reduzir suas emissões de carbono para um terço do que os servidores produzem hoje. Historicamente, cada grupo de produtos mantém seu próprio laboratório de servidores para desenvolver e testar aplicativos.
O novo centro também representa, para a Microsoft, a possibilidade de continuar os testes sobre redução de energia em data centers, cujas informações serão utilizadas para a construção de centros de dados e de armazenamento utilizando o Azure, sua nova plataforma de computação em nuvem.