Enterprise Architecture: tendências em TI e frameworks de arquitetura
Olá pessoal, tudo certo?
Essa semana estive conversando com arquitetos de diversos bancos. Dentro do ambiente corporativo, com certeza a indústria financeira abriga a TI com uma das maiores forças de impacto para a estratégia de negócio das empresas.
Discussões sobre múltiplos canais de atendimento, infraestrutura de gerenciamento e monitoração, governança de TI, gerenciamento e administração de serviços, componentização, etc, são comuns nesse ambiente e os desafios igualmente crescentes.
Falando em desafios, algumas tendências são emergentes para o ambiente corporativo, seja para a indústria financeira, telecomunicações, bens e consumo ou manufatura.
Arrisco destacar aqui algumas:
- Computação de baixo custo no enterprise
- Business Intelligence crescente
- Ambiente Corporativo Sustentável
- Inovação para o crescimento
- Consumerization da TI
- Cloud Computing
Estar atento sobre esses desafios é importante. Porém, apenas conhecê-los não basta. O próximo passo é igualmente importante: como implementar uma TI que suporte essas tendências e forças de evolução?
Pensando nisso, as disciplinas da Enterprise Architecture tornam-se cada vez mais interessantes no ambiente corporativo. A maioria das empresas não executa um processo de arquitetura organizado, em parte pelo histórico de nossa área, em outra parte pela própria complexidade dos vários frameworks e métodos disponíveis.
Pensando num mapa que ilustra os principais framework de arquitetura e métodos de governança, temos o desenho a seguir:
Veja, do lado esquerdo temos alguns métodos conhecidos no ambiente de TI no enterprise, como ITIL, COBIT, THE ENTERPRISE PROCESS, PRINCE, entre outros. Esses métodos organizam processos, definem papéis e permitem uma melhor administração dos componentes de TI de uma empresa.
Do lado direito temos os principais frameworks de arquitetura, que oferecem uma estrutura de criação/implementação de uma arquitetura corporativa. São exemplos o FEA, DODAF, TOGAF, ZACHMAN, OASIS, etc.
No post anterior sobre Enteprise Architecture falamos sobre os pilares de conhecimento do arquiteto de TI segundo o IASA. Note que independente do método ou framework de arquitetura adotado, o arquiteto de TI deve possuir as capacidades descritas pelo IASA como suas ferramentas pessoais para coordenação e execução das atividades previstas na implementação da arquitetura corporativa.
Em resumo, sem ferramentas, como o arquiteto pode executar seu dia-a-dia?
Quais ferramentas você usa para a criação e condução de sua arquitetura corporativa?
Não me refiro apenas ao Visual Studio 2010 e suas funcionalidades de UML e Architecture Explorer, mas sim a uma visão ampla sobre a plataforma de aplicações onde suas soluções estão inseridas. Pense nisso!
Por enquanto é só! Até o próximo post :)
Waldemir.
Comments
Anonymous
September 11, 2010
Olá . E sobre o RM-ODP (Reference Model of Open Distributed Processing), creio que vale a pena comentar também. Abs.Anonymous
September 12, 2010
Olá Diego, tudo certo? Obrigado pelo comentário. De fato, sabia que o RM-ODP havia sido trabalhado nos anos 90, até 98/99, mas não tinha informações sobre atualizações ou sua utilização no mercado. Você sabe como está sua adoção/evolução? Um abraço! Waldemir.Anonymous
September 12, 2010
Tudo certo. Melhor exemplo de uso da ODP é o protocolo TMN (Telecommunications Management Network) na área de telecomunicações. E as pesquisas recentes estão utilizando ODP para especificar arquiteturas de software através de diferentes pontos de vistas inclusive, aplicando em arquiteturas SOA. Abraço.Anonymous
September 13, 2010
Bem legal Diego, Realmente, lembro de TMN sendo bastante falando pelos idos de 95, 96, 97. Interessante saber que estão usando para views e viewpoints de arquitetura. Um abraço! Waldemir.