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OpenXML - Pela liberdade de escolha

Pessoal,

Gostaria de compartillhar com vocês uma matéria que saiu hoje na Gazeta Mercantil sobre o Open XML. As pessoas que gostariam de discutir sobre o assunto, por favor mandem seus comentários.

Segue a notícia na íntegra:

Pela liberdade de escolha

Em setembro, a ISO (Organização Internacional para Padronização) coloca em votação o Open XML como formato padrão para documentos eletrônicos como planilhas e memorandos. A discussão na comunidade de TI é ampla. A entrada do ECMA OpenXML como padrão adicional ao ODF (Open Document Format) beneficiará toda a indústria local de software, e principalmente, os clientes e usuários, que têm dito em alto e bom som que desejam interoperabilidade, respeito ao legado e investimento, e principalmente possibilidade de escolha e inovação.

Arquivos baseados em XML possibilitam a leitura de quaisquer documentos no seu formato original e ajudam a integrar os processos, en-quanto também provêem oportunidades significativas para integradores de software (ISVs, sigla para Independent Software Vendors) criar aplicações de alto valor.

O Office 2007, pacote de aplicativos de produtividade da Microsoft, por exemplo, já conta com formato baseado em Open XML, que possibilita a leitura de documentos do Office 2003, Office XP e Office 2000 por meio de atualização gratuita, assim como o sistema também suporta outros formatos.

O Open XML representa um importante avanço em relação à concretização da visão de XML, que busca ampla interoperabilidade, permitindo que documentos sejam arquivados, reestruturados, incrementados ou modificados, e reutilizados de forma dinâmica.

Algumas discussões trazem comparações entre o Open XML com o ODF. E importante reconhecer que estes formatos foram criados com objetivos bem diferentes e que eles são somente dois dos muitos formatos padrões em uso atualmente, os quais têm suas características ideais para diferentes usuários em diferentes cenários.

Há quem ignore o fato de que o Open XML é um avanço e beneficio para os usuários. Tentar parar o processo de consideração do formato como padrão ISO é limitar a possibilidade de escolha e de inovação tecnológica, por motivos comerciais. Os esforços da IBM em ter apenas o ODF como formato restringe a oportunidade de escolha.

Recentemente, representantes de empresas brasileiras de tecnologia que atuam com soluções Microsoft (International Association of Microsoft Certified Partners) declararam que a entrada do Open XML na ISO geraria 14% mais negócios, visto que possibilitaria maior atuação em conjunto entre desenvolvedores de TI, mesmo entre empresas com diferentes plataformas.

No início de julho, o estado americano de Massachusetts divulgou uma prévia da revi-são de sua política de seu modelo de referência técnica para empresas (ETRM Enterprise Technical Reference Model). A intenção era permitir a colaboração da comunidade a respeito da nova política até o dia 20 do mês, o que resultou em mais de 460 contribuições de pessoas e organizações.

Os clientes querem escolha, interoperabilidade e inovação. O Open XML atinge esses objetivos e possibilita integração de tecnologias por meio de tradutores, gerando maior produtividade aos usuários.

  *Gerente de estratégia da Microsoft Brasil