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Série Governança de TI - Parte VII

Governança de TI em Ação

Após definir os primeiros passos e onde queremos chegar, é hora de colocar o plano em ação.

De modo bem simplista, essa seria a dinâmica (ver figura) de implementação de um projeto de governança para a área de TI.

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Para cada uma dessas 4 fases, temos algumas ações específicas a serem tomadas:

  • Definir Objetivos: Para a definição de objetivos temos a ação principal (e mais difícil) que é alinhar com a estratégia de negócios, após isso garantir a geração de valor do macro plano e saber como gerenciar riscos.
  • Decidir: Após a definição de onde queremos chegar, precisamos definir um escopo com uma proposta clara de modo a setar a expectativa e nos "proteger" de eventuais entregas não acordadas no início do projeto. É importante ressaltar que é nessa fase que temos que levar em contato a cultura organizacional da empresa, não podemos chegar algo de mercado já empacotado, temos que sim avaliar as boas práticas e adaptá-las a dinâmica da organização, também sempre impondo limites para não descaracterizá-las.
  • Controle de Alocação de Recursos: As ações aqui se concentram em descobrir o balanceamento entre verba e pessoas, além de definir o portfolio de projetos e serviços (com SLAs).
  • Medir: A medição de resultados está diretamente a definição de objetivos do plano. A medição é fundamental para acompanhamento do sucesso da implementação.

Ferramentas

Na medida em que avançamos um pouco mais, chegamos na fase de começar a materializar o plano de governança, e para isso precisamos escolher quais serão os instrumentos que iremos utilizar nesse suporte.

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Na figura, temos basicamente 5 grupos que representariam as competências que deveremos desenvolver:

O primeiro grupo (Portal), e o principal deles, é onde iremos consolidar os dados, trocar informações, inserir as entradas que geralmente são provinientes das áreas de negócios e por fim definir e tratar as saídas. Geralmente para esse grupo temos as ferramentas de colaboração e BI por exemplo, essas também estão estreitamente ligadas as ferramentas contidas no segundo grupo (Hierarquia de Performance). É no segundo grupo onde temos as medições e definições de KPIs, métricas de processos, é aqui também onde temos as ferramentas de BSC e outras relacionadas a inteligência.

Nos três últimos grupos Gestão de Projetos, CIs e Gerenciamento de Rede e Sistemas, encontramos elementos mais operacionais. Para esses grupos temos ferramentas para acompanhamento de projetos, gestão de riscos, configuração, mudança e instrumentação. De novo, sempre precisamos considerar que essas ferramentas devem ser adaptadas a cultura da apresenta e não o contrário, temos sempre que nos atentar para soluções costumizáveis para que você possa se valer dessa característica para modelar uma tecnologia de mercado a sua dinâmica operacional e estratégia adotada.

Na próxima parte continuaremos a falar de ferramentas de mercado que irão apoiar o seu plano tático.

Um abraço,

Rodrigo Dias