Série Governança de TI - Parte III
Definição
Afinal, qual é a definição de Governança de TI? De acordo com os autores do livro IT Governance - o qual recomendo - Peter Weill e Jeanne Ross, podemos definir Governança de TI da seguinte forma: "Conjunto de especificações para apoiar decisões e estimular comportamentos desejáveis na utilização da Tecnologia da Informação".
É claro que podemos encontrar muitas variações, dependendo de autor para autor, mas em linhas - sob a minha ótica - a Governança de TI é em sua essência um conjunto de regras e melhores práticas, que adaptadas a cultura organizacional, servirá para profissionalizar a gestão o status de TI, visando transformá-la em instrumento de apoio à decisões das áreas de negócio.
Creio que depois dessas definições, já conseguimos entender para que serve e quais os ganhos em se implementar um modelo de Governança para a área de Tecnologia da Informação, mas se fôssemos listar os principais benefícios desse processo acho que não estaríamos errados em destacar os seguintes tópicos:
- Cumprir regulamentações e suas implicações legais
- Sarbanes-Oxley (SOX), Basilea II – direciona a necessidade para estruturar os processos de TI com controles mais efetivos.
- Atender as pressões da área de negócios e controle de custos
- Custo e valor de TI sendo constatemente questionados!
- Alinhamento com a área de negócios é mandatório e não opcional!
- Gerenciar um ambiente de TI cada vez mais complexo e exigente
- Níveis de Serviço cada vez mais agressivos
- Gerenciamento de ambiente cada vez mais caro
- Responsabilidades e riscos altos
Perspectiva
No gráfico abaixo nos mostra a estrutura e fluxo dos principais componentes de uma empresa e como eles se relacionam com a área de TI.
Figura 3. Estrutura e dinâmica de interação
Como podemos observar na figura, os componentes foram dividos em 3 grupos, os stakeholders, grupo que sofre as pressões externas, seja elas de mercado, competição, regulamentações, e com isso toma as decisões. No segundo bloco temos os elementos da organização, notem que esse grupo não é formado por pessoas e seus obejtivos de negócios e performance operacional. Por fim, temos no último bloco, o grupo onde temos os recursos que irão viabilizar e suportar os processos de governança.
Concluindo, todos esses elementos juntos, formam as entradas e saídas, demandas de mercado, regulamentações e indicadores de performance, que juntos nos darão as diretrizes para iniciar o desenho de um plano.
Um abraço,
Rodrigo Dias