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10 Principais Razões para utilizar o Windows Server 2008 R2

Artigo compartilhado pelo colega Danilo Bordini – Gerente de Produto do Windows Server sobre migração para o Windows Server 2008, todo em português e bem interessante para quem está gerenciando projetos de migração para  a nova versão. O conteúdo é um pouco extenso, mas vale a pena investir um tempo na leitura.

Um abraço,

Rodrigo Dias

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10 Principais Razões para Atualizar para o Windows Server 2008 R2

O Windows Server® 2008 R2 é o mais novo sistema operacional Windows Server da Microsoft. Projetado para ajudar as organizações a reduzirem os custos operacionais e aumentarem as eficiências, o Windows Server 2008 R2 fornece controle avançado de gerenciamento sobre os recursos em toda a empresa. Ele é projetado para fornecer melhor eficiência e desempenho, com menor consumo de eletricidade e redução dos custos indiretos. Ele também ajuda a fornecer melhores capacidades aos escritórios remotos, fornece novas e excitantes experiências de acesso remoto, um eficiente gerenciamento de servidor e expande a estratégia de virtualização da Microsoft tanto para os computadores clientes como para os servidores.

#1. Hardware Poderoso e Recursos de Escalabilidade

O Windows Server 2008 R2 foi projetado para funcionar tão bem ou melhor para a mesma base de hardware que o Windows Server 2008. Além disso, o R2 é o primeiro sistema operacional Windows Server a trabalhar exclusivamente em uma arquitetura de 64 bits.

O Windows Server 2008 R2 também tem várias melhorias específicas para o subsistema de CPU. Primeira, esta versão expande o suporte de CPU para permitir que os clientes executem com até 256 processadores lógicos. O R2 também suporta a Second Level Translation (SLAT), que permite que o R2 tire proveito do recurso de Tabelas de Página Avançadas encontrado nas mais recentes CPUs da AMD, bem como do semelhante recurso Tabelas de Página Aninhadas encontrado nos processadores mais recentes da Intel. A combinação permite que os servidores R2 sejam executados com gerenciamento de memória aprimorado.

Os componentes do Windows Server 2008 R2 também receberam melhorias de hardware. O Hyper-V no Windows Server 2008 R2 agora pode acessar até 32 CPUs lógicas nos computadores host—duas vezes o número inicial de CPUs suportadas pelo Hyper-V. Esta capacidade não somente tira proveito dos novos sistemas de múltiplos núcleos (multicore), mas também representa maiores taxas de consolidação de máquina virtual por host físico.

#2. Consumo de Energia Reduzido

O Windows Server 2008 introduziu uma política de energia 'balanceada', que monitora o nível de utilização dos processadores no servidor e dinamicamente ajusta o estado de desempenho do processador para limitar a energia necessária nas cargas de trabalho. O Windows Server 2008 R2 melhora esse recurso de economia de energia, adicionando o suporte a Core Parking e expandindo as configurações de Diretiva de Grupo orientadas à energia.

O Core Parking é um desenvolvimento excitante que permite que o Windows Server 2008 R2 constantemente rastreie as cargas de trabalho relativas de cada núcleo lógico em um servidor relativo a todos os outros. Os núcleos que não estavam sendo completamente utilizados podem ser colocados no modo de “dormir” até que seja necessária a utilização deles. Esta capacidade significa que um servidor de 16 processadores com uma carga de trabalho leve pode se transformar em um servidor de 4 processadores até que as cargas de trabalho aumentem de repente e, então, aumentar a potência de reserva da CPU em milésimos de segundo.

A Diretiva de Grupo de Serviços de Domínio do Active Directory® no Windows Server 2008 já proporcionou aos administradores um grande controle sobre o gerenciamento de energia nos PCs clientes. Essas capacidades são ainda melhores no Windows Server 2008 R2 e no Windows® 7 para fornecer controle ainda mais preciso em mais cenários de desenvolvimento para obter ainda maiores economias.

#3. Hyper-V™ no Windows Server 2008 R2

O Windows Server 2008 R2 também possui a atualização para a tecnologia de virtualização da Microsoft, o Hyper-V™. O novo Hyper-V™ foi projetado para aumentar o gerenciamento de máquina virtual existente, bem como para tratar os desafios específicos de TI, especialmente em relação à migração de servidor.

O Hyper-V™ é uma tecnologia de habilitação de um dos recursos do Windows Server 2008 R2, a Migração Instantânea. Com o Hyper-V versão 1.0, o Windows Server 2008 era capaz da Migração Rápida, que podia mover máquinas virtuais entre hosts físicos com apenas alguns segundos de tempo de indisponibilidade (downtime). Ainda, esses poucos segundos eram suficientes para causar dificuldades em certos cenários, especialmente naqueles que incluem conexões clientes para máquina virtual-servidores hospedados. Com a Migração Instantânea, a mudança entre objetos físicos acontecem em milésimos de segundos, o que significa que as operações de migração se tornam invisíveis aos usuários conectados.

Os clientes que empregam o System Center Virtual Machine Manager para Hyper-V também irão desfrutar de um gerenciamento adicional e de cenários de orquestração, incluindo um novo recurso de Otimização de Recurso e de Desempenho Orientados à Máquina Virtual e suporte atualizado para o gerenciamento de clusters de failover.

O novo Hyper-V™ também tem melhorias de desempenho de núcleo, incluindo a capacidade anteriormente mencionada de obter a vantagem de 32 processadores lógicos no host e aumentar o desempenho da CPU com suporte de host para a Second Level Translation (SLAT). Finalmente, as máquinas virtuais também podem adicionar e remover discos VHD sem necessitar de uma reinicialização e também sem necessitar de uma inicialização a partir do VHD.

#4. Aumento das Eficiências de Gerenciamento de Estação de Trabalho

A maioria do interesse nas soluções de virtualização está no mundo dos servidores. Entretanto, avanços igualmente excitantes estão sendo feitos na virtualização de apresentações, onde o processamento ocorre em um servidor otimizado em capacidade e disponibilidade , enquanto os gráficos, o teclado, o mouse e outras funções de usuário de entrada Entrada/Saída são controladas na estação de trabalho do usuário.

O Windows Server 2008 R2 contém a avançada tecnologia de Integração de Estação de Trabalho Virtual (VDI), que estende a funcionalidade dos Serviços de Terminal para entregar certos programas corporativos às estações de trabalho remotas de seus funcionários. Com a VDI, os programas que os Serviços de Estação de Trabalho Remota enviam a um computador agora estão disponíveis no menu Start, do lado direito, junto com os programas que são instalados localmente. Esta abordagem fornece uma melhor virtualização da estação de trabalho e uma melhor virtualização de aplicação.

A virtualização de estação de trabalho se beneficiará com os recursos, incluindo aprimorado gerenciamento de personalização, uma integração quase que invisível das aplicações e estações de trabalho virtualizadas no Windows 7, melhor desempenho de áudio e de gráficos, uma séria atualização a frio de acesso à Web e mais. A VDI fornece um uso mais eficiente dos recursos virtualizados e uma melhor integração com o hardware periférico local, bem como poderosos e novos recursos de gerenciamento virtual.

#5. Gerenciamento Mais Fácil e Mais Eficiente do Servidor

Embora o aumento dos recursos do seu sistema operacional seja sempre uma coisa boa, o lado ruim percebido sempre tem sido a carga de trabalho e complexidade adicionais para os gerentes de servidores no dia a dia. O Windows Server 2008 R2 trata especificamente desse problema, com muito trabalho evidente em todos os seus consoles orientados ao gerenciamento. Os recursos dessas ferramentas incluem:

  • Melhor gerenciamento e consumo de energia no centro de dados, como evidenciado anteriormente
  • Melhor administração remota, incluindo o Gerenciador de Servidor instalável remotamente
  • Melhores recursos de gerenciamento de identidade através de Serviços de Domínio do Active Directory e Serviços Federados do Active Directory atualizados e simplificados

#6. PowerShell 2.0

O Windows Server 2008 introduziu o PowerShell, um poderoso recurso baseado em linha de comando que permite que os administradores automatizem as tarefas administrativas repetitivas usando scripts command-let (cmdlet). Uma série de cmdlets básicos foram pré-instalados no Windows Server 2008, juntamente com ferramentas básicas necessárias para os administradores criarem seus próprios cmdlets.

O Windows Server 2008 R2 introduz o PowerShell 2.0, que melhora significante a versão mais recente com a inclusão de mais de 240 cmdlets novos pré-construídos , bem como uma nova interface gráfica que adiciona recursos de desenvolvimento de nível profissional para a criação de novos cmdlets. A nova nova interface inclui sintaxe colorida, novas capacidades de depuração de script de produção e novas ferramentas de teste.

O PowerShell 2.0 também tem um alcance mais profundo que seu antecessor, com suporte avançado disponível no Windows 7 e na função de Núcleo do Servidor (que anteriormente não podia ser executada no PowerShell).

#7. Acesso Remoto Onipresente

A mão de obra móvel de hoje está aumentando a exigência sobre a TI para o fornecimento de acesso remoto aos recursos corporativos. Entretanto, o gerenciamento dos computadores remotos é um desafio contínuo, com baixa largura de banda WAN (wide are network) e conexão esporádica e processos de reconexão que dificultam as tarefas mais longas de gerenciamento de estação de trabalho, como as mudanças de Diretivas de Grupo e o patching de atualização.

O Windows Server 2008 R2 introduz um novo tipo de conectividade chamada DirectAccess—uma poderosa maneira dos usuários remotos acessarem de forma contínua os recursos corporativos sem necessitarem de uma tradicional conexão VPN e de um software cliente. Usando as tecnologias fornecidas no Windows Server 2008, a Microsoft adicionou simples assistentes de gerenciamento que permitem que os administradores configurem o SSTP e o IPv6 nos clientes R2 e Windows 7 para habilitarem a conexão DirectAccess básica e, depois, aumentarem essa conexão com as ferramentas adicionais de gerenciamento e de segurança do R2, incluindo diretivas de gerenciamento e NAP.

Com o DirectAccess, todo usuário é considerado remoto todo o tempo. Não é mais necessário que os usuários distingam entre conexões locais e remotas. O DirectAccess controla todas essas distinções em segundo plano. Os profissionais de TI possuem controle de acesso preciso e segurança completa de perímetro, ajudando a facilitar a segurança das estações de trabalho e os problemas de gerenciamento em ambos os lados da conexão.

#8. Melhor Desempenho e Gerenciamento de Escritórios Remotos

Muitas arquiteturas de TI com escritórios remotos têm relativamente baixa largura de banda. O link WAN lento impacta na produtividade dos funcionários do escritório remoto, que esperam para acessar os arquivos da matriz e os custos para a alocação de largura de banda para o escritório remoto pode chegar a até 33% do total dos gastos em TI. Para resolver esse desafio, o Windows Server 2008 R2 introduz um recurso chamado BranchCache™, que reduz a utilização da WAN e melhora a receptividade das aplicações de rede para os trabalhadores dos escritórios remotos.

Com o BranchCache™, aos clientes que solicitam acesso aos dados na rede da organização são enviadas direções para o arquivo na rede local (escritório remoto) se o arquivo já tinha sido solicitado de lá anteriormente. Se o arquivo é armazenado localmente, esses clientes obtêm imediato acesso de alta velocidade. Tais arquivos podem ser armazenados em um servidor local BranchCache™ para os escritórios remotos maiores ou simplesmente em PCs Windows 7 locais.

#9. Melhor Conformidade com as Práticas Recomendadas Estabelecidas

A otimização dos servidores da sua organização para ajudar a assegurar que eles forneçam o mais alto nível de segurança, gerenciabilidade, disponibilidade e desempenho requer que os administradores de TI configurem os servidores de acordo com as práticas recomendadas estabelecidas. Hoje, para a maioria das organizações, o uso das práticas recomendadas para configurar um servidor é um processo manual. Construído com base no sucesso dos Best Practice Analyzers (BPAs) especializados da Microsoft para plataformas como o Exchange Server 2007 e o Microsoft SQL Server® 2008, o Windows Server 2008 R2 contém um Best Practices Analyzer integrado para cada função básica de servidor.

Ao integrar as informações de práticas recomendadas diretamente no Gerenciador do Servidor, o Windows Server 2008 R2 torna mais fácil aos administradores otimizarem seus servidores e ajudarem a reduzir os custos gerais de suporte, permitindo a eles percebam logo as configurações erradas ou não recomendadas, antes que elas possam causar um problema.

#10. O Mais Robusto Servidor de Aplicação e Web

O Windows Server 2008 R2 inclui muitas atualizações que o tornam a melhor plataforma de aplicação do Windows Server, mas uma das mais importantes é o novo Internet Information Services 7 (IIS 7.0).

O novo servidor Web inclui recursos para ajudar as aplicações a serem executadas mais rapidamente e, ao mesmo tempo, usando menos recursos de sistema. O IIS 7.0 integra várias das mais populares extensões opcionais associadas ao Windows Server 2008, incluindo URLScan 3.0 (agora conhecido como Request Filter Module), Web Playlist e mais. O IIS 7.0 também inclui recursos atualizados de gerenciamento no Gerenciador do Servidor e System Center, bem como apresenta um FTP mais poderoso. Há melhorias simultâneas em outras áreas do Windows Server 2008 R2, como suporte a .NET, virtualização, clustering de failover, todos combinados para aumentar as capacidades das suas aplicações para escalonarem com melhor disponibilidade, tolerância a falhas e facilidade de gerenciamento.

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