Morte da SOA?
Três semanas sem notícias do mundo ( férias :) ) e agora as notícias retornam. As que mais me chamaram a atenção:
- Analista do Burton Group proclama que, com a crise, agora “SOA is dead” (ver): Sempre achei os projetos de SOA tendendo para ambiciosos e bons para consultorias grandes, mas nem tanto para seus clientes. Mas, mesmo com a crise, não acredito na morte da SOA... Serviços, WebServices e arquiteturas de composição estão aí para ficar. Afinal, se bem feitas, nos retornam os valores de agilidade, etc. O que morre é, mais uma vez, o sonho de ter uma “bala de prata” para, num único tiro, mudar nossa TI. Nesta, a bem da verdade, a Microsoft não embarcou desde o início – veja em www.microsoft.com/soa a proposta de “Real World SOA”;
- Saíram as atualizações dos SDKs do Azure: Windows Azure SDK em https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkID=130232 e Windows Azure Tools for Visual Studio em https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=128752;
- Um journal online só sobre Cloud Computing em https://cloudcomputing.sys-con.com/;
- Continua forte o número de downloads do Release Candidate do Application Architecture Guide 2.0. Ele já tem até elogio do Grady Booch (hoje na IBM) em https://www.handbookofsoftwarearchitecture.com/index.jsp?page=Blog&part=2008. Ainda não li o mais atual :(, mas já está na minha pilha;
No mais, toda a indústria de TI parece se voltar para vender seu valor na crise. Voltarão os lemas: fazer mais com menos, custo total de uma solução, time-to-market, etc. Caberá aos arquitetos das empresas ajudarem a diferenciar o joio do trigo nas propostas que serão feitas.
O tema da tal morte da SOA não vem em boa hora para nos lembrar de tomar cuidado com propostas simplistas ou ambiciosas demais?