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Mais uma vez o Open XML

O Open XML continua a ser um facto bastante falado e continuar a sê-lo, pelo menos até final de Fevereiro. Muito se tem escrito, especulado, inventado e cada entidade tem a sua leitura. Vou-lhes dar a minha.

O Open XML é um formato aberto ECMA e que resulta da contribuição de um conjunto de organizações - https://www.openxmlcommunity.org/summary.aspx.

O formato já foi adoptado/implementado por um conjunto de entidades (ver https://en.wikipedia.org/wiki/OOXML#Adoption).  

Existe um principio fundamental  que, na minha opinião, é o centro da polémica entre o ODF (https://en.wikipedia.org/wiki/OpenDocument)  e Open XML independentemente dos seus méritos e defeitos.

O ODF foi um formato criado de raiz, do zero partindo do principio que não existia histórico de formato de documentos.

O Open XML  foi um formato que foi criado tendo a preocupação de assegurar a compatibilidade com os formatos existentes/anteriores.  

Todas as justificações se prendem com este facto e é aqui que está o centro de todas as diferentes opiniões.

No entanto, existem algumas questões que me foram levantadas por um conjunto de entidades (empresas e organismos públicos) relativamente ao ODF que eu passo a partilhar e que não tive resposta:

  • Sendo o ODF o primeiro formato de documento standard, como é que ele não assegurou a compatibilidade com o formato que é utilizado pela grande maioria dos computadores neste mundo?
  • Porque é que não foi criada uma Comissão Técnica em Portugal para se avaliar o ODF?
  • Como é que se explica que 87 países tenham votado no formato Open XML e apenas 32 o tenham feito com ODF?

Tal como disse no meu post anterior, este é um tema que tem fortes interesses e por essa razão aparece de tudo um pouco.

Independente do formato Open XML se tornar um standard ou não, a palavra final será sempre do mercado que vai ditar qual a sua escolha!

Comments

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Num dos meus últimos posts sobre o Open XML ( Mais uma vez o Open XML ), fiz 3 perguntas que ainda hoje

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Victor, Obrigado por partilhar esta informação, no entanto esta declaração "Por isso acho curioso andares tão convicto (tu e todos os outros) a dizer-nos que o ODF é um exemplo de grande processo que leva a um grande standard, e pelos vistos a realidade é um pouco diferente... " parece-me totalmente desnecessária. Não contribui em nada para o esclarecimento de todos. Marcos, Estou ainda a fazer a resposta ao seu último post.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Marcos, Qual a fonte desta informação relativamente aos requisitos? Eu só encontrei esta definição no site da odf alliance em: http://www.odfalliance.org/resources/Achieving_Openness.pdf d) A resposta está neste site: http://openxmldeveloper.org/default.aspx e) e como explica o suporte do OpenOffice da Novell e do IPhone da Apple. Eu posso criar , editar um documento em Open XML com o OpenOffice.

  1. Acho que é um detalhe, mas mais uma vez lembro, uma coisa é o formato, outra é aplicação que adopta esse formato. Nós estamos a discutir o formato e não a aplicação
  2. Peço desculpa, mas não percebi: o facto do formato assegurar retro compatibilidade com as versões anteriores do Office, faz com que o formato dependa do Office? Podia dar-me um exemplo ou detalhar um pouco mais.
  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    October 17, 2007
    Vamos esclarecer alguns pontos: "O Open XML é um formato aberto" Não, o Open XML (OOXML) não é um formato aberto. A explicação do porquê pode ser lida em http://www.onlamp.com/pub/a/onlamp/2007/06/14/achieving-openness-a-closer-look-at-odf-and-ooxml.html . "O formato já foi adoptado/implementado por um conjunto de entidades" Não, até agora ainda não existe nenhuma implementação do OOXML, nem sequer o prório Microsoft Office 2007, como podemos constatar em http://stephesblog.blogs.com/my_weblog/2007/08/microsofts-fail.html . "O Open XML  foi um formato que foi criado tendo a preocupação de assegurar a compatibilidade com os formatos existentes/anteriores." A retro-compatibilidade do OOXML não existe para ninguém além da Microsoft, visto que a especificação está incompleta, como podemos verificar aqui: http://tinyurl.com/ysurp2 Quanto à última afirmação: "Independente do formato Open XML se tornar um standard ou não, a palavra final será sempre do mercado que vai ditar qual a sua escolha!" Isto demonstra logo um mindset errado. É muito importante a existência de um standard e o uso de standards. Se o formato não se tornar um standard, então ele não deve ser usado. A Comunidade Europeia pensa o mesmo: http://tinyurl.com/2hw8yl

  • Anonymous
    October 17, 2007
    É o chamado tiro no pé. A internet tem destas coisas.

  • Anonymous
    October 18, 2007
    Marcos: O seu único argumento é qual é o background curricular das pessoas que proferem os argumentos? Quando a Microsoft diz qualquer coisa sobre um seu produto, eu devo ignorar só porque é a própria Microsoft que o diz? Por favor, ignoremos quem escreveu o quê. Agrada-me saber que respeita as opiniões, mas desengane-se se acha que alguém é dono de alguma verdade. A questão é: vamos apurá-la? O primeiro apontador explica porque é que o OOXML não é um formato livre. Vai rebater os argumentos apresentados? O segundo apontador diz que nem o próprio Microsoft Office 2007 suporta ficheiros OOXML. Vai rebater os argumentos apresentados? O terceiro apontador explica que só a Microsoft tem em seu poder a forma de implementação de "retrocompatibilidade" num produto que use o OOXML. Vai rebater os argumentos apresentados? Quanto ao comentário final, o IDABC, entidade que emitiu aquela recomendação, é a entidade que emite recomendações aos vários estados membros sobre assuntos relacionados com interoperabilidade. É esta a palavra final da Comissão em relação a estes assuntos, mas são "recomendações", nada que os países membros sejam obrigados a adoptar. Quanto à questão dos standards de facto, realmente eles aparecem e isso é bom quando não existem standards para esse tipo de coisas. Visto que já existem standards para formatos de documentos editáveis (um por enquanto, em Fevereiro talvez dois) seria horrível que se abandonasse toda a ideia de se usar um standard, e cada um continuasse a usar o seu formatozinho de preferência.

  • Anonymous
    October 18, 2007
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  • Anonymous
    October 18, 2007
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  • Anonymous
    October 18, 2007

  1. Em respeito ao "formato aberto": os seus argumentos ou os apresentados no seu link não contradizem o meu nos seguintes aspectos: a) Um formato de documentos aberto precisa de cumprir os seguintes quatro requisitos:    * Open Life-Cycle    * Open Availability    * Multiple Implementations    * Interoperability Across Different Systems b) O OOXML não tem um Open Life-Cycle c) O OOXML não tem Open Availability d) Não existem implementações completas do OOXML (incluindo o Microsoft Office, que não consegue ler documentos OOXML criados segundo a especificação) e) Uma implementação do OOXML necessita obrigatoriamente do uso de uma plataforma Microsoft.
  2. Se acha que é um "bug"  do Microsoft Office 2007, então ele devia ser corrigido. Até lá, o Microsoft Office 2007 não implementa devidamente o OOXML.
  3. Sim, a retro-compatibilidade é "assegurada com as versões antigas"... do Microsoft Office! Temos assim um formato dependente da vossa solução.
  • Anonymous
    October 19, 2007
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  • Anonymous
    October 20, 2007
    Mind  Booster Noori: Nem de propósito. http://fussnotes.typepad.com/plexnex/2007/10/cdf-disrupting-.html Deixo ao teu critério comentares a opinião do Sam Hiser, mas não deixam de ser interessantes pelo menos duas das passagens do post dele: "It may be news to some -- not to the ODF Community, certainly -- that we at the OpenDocument Foundation have been displeased with the direction of ODF development this year. We find that ODF is not the open format with the open process we thought it was or originally intended it to be. " "it is important to recognize that ODF -- the format we have today along with the community structure which sponsors its progress -- does not adequately respect existing standards and does not address the market's requirements for a single Universal Document Format with which any and all applications can work on an equal basis." Por isso acho curioso andares tão convicto (tu e todos os outros) a dizer-nos que o ODF é um exemplo de grande processo que leva a um grande standard, e pelos vistos a realidade é um pouco diferente...

  • Anonymous
    October 20, 2007
    Mind  Booster Noori: Nem de propósito. http://fussnotes.typepad.com/plexnex/2007/10/cdf-disrupting-.html Deixo ao teu critério comentares a opinião do Sam Hiser, mas não deixam de ser interessantes pelo menos duas das passagens do post dele: "It may be news to some -- not to the ODF Community, certainly -- that we at the OpenDocument Foundation have been displeased with the direction of ODF development this year. We find that ODF is not the open format with the open process we thought it was or originally intended it to be. " "it is important to recognize that ODF -- the format we have today along with the community structure which sponsors its progress -- does not adequately respect existing standards and does not address the market's requirements for a single Universal Document Format with which any and all applications can work on an equal basis." Por isso acho curioso andares tão convicto (tu e todos os outros) a dizer-nos que o ODF é um exemplo de grande processo que leva a um grande standard, e pelos vistos a realidade é um pouco diferente...

  • Anonymous
    October 20, 2007
    É verdade, a afirmacao em si nao procura esclarecer, mas tao somente por em causa o que ate agora o Marcos e os restantes "comentadores" sempre assumiram ser "O" exemplo a seguir, em que tudo corria bem, e que nunca ousaram colocar em causa, e a realidade fica um pouco aquem.

  • Anonymous
    October 20, 2007
    É verdade, a afirmacao em si nao procura esclarecer, mas tao somente por em causa o que ate agora o Marcos e os restantes "comentadores" sempre assumiram ser "O" exemplo a seguir, em que tudo corria bem, e que nunca ousaram colocar em causa, e a realidade fica um pouco aquem.