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2 Novidades Importantes sobre Open XML: documentação dos formatos binários do Office e mapeamento dos formatos binários em formatos Open XML

Muito interessante o artigo no blog do Brian Jones (Program Manager do Office e membro da TC45 da ECMA ) sobre duas importantes novidades que foram propostas à ECMA e que resultaram do feedback dos vários dos várias órgão nacionais de normalização:

  • A primeira novidade é que a Microsoft propôs à ECMA colocar a documentação do formatos binários do Office(.doc; .xls; .ppt) debaixo da OSP (Open Specification Promisse) . Já existia um processo desde de 2006 de obter esta documentação mas assim fica disponível para todos
  • A segunda novidade é a criação de um projecto de tradução open source de forma a ajudar a converter documentos binários (.doc; .xls; .ppt) em formatos Open XML.

Podem consultar o feedback de resposta a estas sugestões da ECMA.

URL: https://blogs.msdn.com/brian_jones/archive/2008/01/16/mapping-documents-in-the-binary-format-doc-xls-ppt-to-the-open-xml-format.aspx

Mais uma curiosidade importante: o Google já suporta o novo formato Open XML: https://blogs.msdn.com/brian_jones/archive/2008/01/17/google-support-for-open-xml-formats.aspx

...  e a IBM também: https://blogs.msdn.com/dmahugh/archive/2008/01/18/welcome-to-the-party-ibm.aspx

Muito positivo!

Comments

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Zimbra, Obrigado por partilhar o seu comentário e opinião! Eu diria que existe uma outra grande organização que tem participado activamente na campanha Anti Open XML e que tem uma estratégia semelhante...

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Luis Reis e Tito de Morais, Obrigado pelo vosso comentário. De facto, fiquei surpreendido com esta vossa informação. Estando o Open XML no processo em que está, em que a ECMA está a tentar resolver os comentários das várias Organizações Nacionais de Normalização, esta informação é no mínimo estranha. Parecia-me mais prudente esperar pelo formato final e depois sim, fazer os comentários. As sugestões que o Brian faz aqui não passam disso, sugestões à ECMA baseadas nos comentários que as várias Organizações Nacionais de Normalização. Resta saber se essas sugestões serão aceites e se a própria ISSO as vai aceitar. Por vezes, esquece-se que o projecto acima referido é importante para as organizações que pretendem integrar estas ferramentas no seu produto final. E também se esquecem que a criação do Open XML não foi apenas por questões de retro compatibilidade. Vamos aguardar pelos próximos capítulos.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Marcos (Mind Booster Noori), “Se quisermos descontextualizar o assunto, então sim. Há que reparar que a questão fulcral e essencial aqui (para mim, que levantei a questão, que, para vocês, não é questão nenhuma) é que a especificação do OOXML refere coisas que não estão especificadas (obrigatórias ou não), pelo que a sua implementação não é exequível.” Nós já falamos sobre isso e possivelmente, vamos ter novidades relativamente a isso no formato final. Vamos aguardar. Eu continuo a dizer que o Marcos pode implementar o formato e ignorar estas especificações q1ue só serão utilizadas em casos muito particulares. “Indubitavelmente, esse é para mim um enorme problema. A especificação de um standard deve... especificar-se, o OOXML remete a outros documentos para especificar certas coisas, e esses documentos estão apenas disponíveis sob um OSP. Esses documentos /devem/ fazer parte da especificação do standard.”   Agora fiquei com dúvidas relativamente ao que propõe: o Marcos está a dizer que o problema é todas as especificações estarem devidamente documentas ou que essa documentação esteja debaixo do OSP. Acho que está tudo dito nas FAQs da OSP: http://www.microsoft.com/interop/osp/default.mspx#EYH Se pudesse partilhar um exemplo concreto da questão que está a levantar ai poderíamos perceber melhor as suas reservas. Por outro lado, acho que os seus pontos são bem levantados e pensados, mas gostava que o Marcos pudesse partilhar alguns pontos positivos. Parece-me ser tão conhecedor sobre o tema, algo de positivo pode partilhar sobre o formato!

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Paulo, Obrigado pelo teu comentário e esclarecimentos. Gostava só de referir dois aspectos: como já disse o formato Open XML está num processo, que ainda não terminou e vou fazer minhas as tuas palavras em relação ao MySQL:  “em relação ao que acontecerá ao MySQL com a Sun, qualquer atitude que não seja "wait and see" demonstra um grande preconceito que nada do que poderia dizer modificaria.”. Acho que o mesmo deveríamos fazer com o Open XML. O segundo aspecto é que a principal mensagem dos vários governos da EU, que foi notória na última presidência, é que estes gostariam que todas as aplicações de produtividade pessoal e os seus fabricantes garantissem interoperabilidade entre todos os formatos de documentos. É nesse sentido que os fornecedores se estão a posicionar:  a Microsoft apresenta Plug-ins para PDF, Open XML e ODF. O mesmo acontece com a Novell. E pelo que o Paulo nos diz, a SUN vai suportar Plug-ins para Open XML para Open Office e Star Office, para além dos que já tinha, o que é uma excelente noticia!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Seabra, Obrigado pelo seu comentário. "Se a Microsoft não fosse forçada, pela dimensão dos comentários, a ter de documentar um pouco mais o formato, o resultado do "wait and see" seria um formato ainda mais fechado do que é." Concordo em parte com o que diz, mas o que eu estou a tentar dizer é para não criticarem quando ainda não existe nada para criticar. Contribuir é diferente de criticar. Não sei se vai ser um formato ISO, mas com tanta contribuição e participação não tenho dúvidas que vai ser um formato melhor, isso tenho a certeza!. Pena que o ODF não tenho tido o mesmo nível de discussão! Em relação ao facto do Rex Jaeschke ser funcionário da Microsoft, não vejo mal nenhum nisso, mas eu não o consigo encontrar aqui na lista de contactos da Microsoft. Podia dar-nos uma prova disso, por favor? Aqui está o link do CV do Rex: http://www.rexjaeschke.com/resume.htm

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Marcos, Os trabalhos estão a decorrer e peço-lhe que espere pelo formato final para tirar as suas conclusões. Lembro-lhe (nós já discutimos isso no passado) no entanto, que a questão que foi levantada na altura não era se as referências a versões antigas estavam documentada ou não. A questão era se eram obrigatórias ou não! Mas aconselho-o a esperar pelo fim dos trabalhos.

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 23, 2008
    Um bom passo, mas, infelizmente, não suficiente. As ditas especificações deveriam estar presentes na própria especificação do OOXML, mas, em vez disso, existe uma promessa de publicar essas especificações separadamente, segundo uma licença OSP. Ora,  uma licença como a OSP acarreta restrições (como por exemplo o facto de ela não ser sub-licenciável (http://www.microsoft.com/interop/osp/default.mspx#EYH ) , pelo que nunca algo licenciado com a OSP poderá ser distribuido, por exemplo, segundo uma licença GPLv3 (mais sobre isto emhttp://smallr.net/Office-OSP-and-GPL ).

  • Anonymous
    January 23, 2008
    Mind Booster Noori: "The whole point of the OSP (and IBM’s ISP and Sun’s patent statement for ODF) is that they are not licenses, they are promises not to assert patents in specific situations.  Because they are not licenses there is nothing to sublicense.  Because they are unilateral promises, there is nothing anyone has to do or agree to in order to benefit from these promises.  THE PROMISE APPLIES EQUALLY AND SIMULTANEOUSLY TO THE DEVELOPER OF THE CODE, THE DISTRIBUITOR OF THE CODE AND THE USER OF THE APPLICATION that is an implementation of any of the specifications listed under these various promises.  In these instances no one has to provide anything to anyone because they have already been provided to them in advance." - Brian Jones Portanto o sublicenciamento não faz sentido, mais, o GPL está ligado ao copyright do código fonte, e não sobre direitos na especificação de um formato. Se construires uma aplicação, baseada na especificação do OOXML, esse código fonte tem o seu copyright e pode ser distribuido perfeitamente como GPL, estando toda a cadeia abrangida pela promessa, e sem ter de assinar nada, ou informar quem quer que seja... Ainda não percebi o problema, mas acho que tem mais a ver com a incapacidade do GPL se adaptar a estes cenários do que outra coisa... o GPL parece cada vez mais um caminho muito estreito...

  • Anonymous
    January 25, 2008
    Victor: O OSP é um acordo que se aplica a quem o aceitar (o criador, depois, do software), é irrevocavel para ele. O que não é: transferível, nem se aplica aos utilizadores do meu software, que ficariam em violação do OSP a não ser que o aceitassem também. Problema: não há garantias de que os documentos publicados segundo a OSP estarão disponíveis no futuro para futuros utilizadores, segundo as mesmas condições que actualmente. Já que o OOXML tem lá referências a formatos anteriores, como as atingir deveria estar ali, e não num documento àparte, disponível apenas debaixo de um OSP. Assim, a aplicabilidade de todo o formato está dependente de um OSP, o que é averso ao conceito de standard.

  • Anonymous
    January 25, 2008
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  • Anonymous
    January 25, 2008
    Muito interessante ver o marketing da SUN/IBM nos blogs lá por fora a reactivar a segunda fase da campanha anti-OpenXML, Na primeira fase da campanha anti-OpenXML a critica era que o standard da ECMA OpenXML tinha questões, mas a SUN até achava positivo e apoiava o standard como ISO, se estas fossem corrigidas. Agora que as questões/criticas estão a ser respondidas e acomodadas pela ECMA, a SUN entra na segunda fase da campanha anti-OpenXML com a sua compatibilidade com os documentos binários, e as licenças OSP desses mesmos formatos. Tudo isto é muito interessante porque qualquer versão de Office em software livre com licença GPL lê hoje o Microsoft .doc, .xls, .ppt precisamente com base nas especificações e documentação dos formatos binários disponiveis já há algum tempo sobre licença OSP http://www.youtube.com/watch?v=8f6wgaEGgLc&feature=user

  • Anonymous
    January 26, 2008
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  • Anonymous
    January 27, 2008
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  • Anonymous
    January 27, 2008
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  • Anonymous
    January 27, 2008
    Pois mas o starOffice é software proprietário totalmente controlado e promovido pela SUN e não é software livre, pelo que é obvio que a comunidade FLOSS não suporta a sua promoção por parte da SUN. Vamos ver o mesmo acontecer também com o MySQL ?

  • Anonymous
    January 27, 2008
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  • Anonymous
    January 28, 2008
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  • Anonymous
    January 28, 2008
    «Gostava só de referir dois aspectos: como já disse o formato Open XML está num processo, que ainda não terminou e vou fazer minhas as tuas palavras em relação ao MySQL:  “em relação ao que acontecerá ao MySQL com a Sun, qualquer atitude que não seja "wait and see" demonstra um grande preconceito que nada do que poderia dizer modificaria.”. Acho que o mesmo deveríamos fazer com o Open XML.» -- Marcos Santos Se a Sun se portar mal com o MySQL, ele pode ser assumido por outro grupo de pessoas/entidades para além da Sun. Se a Microsoft não fosse forçada, pela dimensão dos comentários, a ter de documentar um pouco mais o formato, o resultado do "wait and see" seria um formato ainda mais fechado do que é. Curiosamente a Microsoft foi corrigida perto de 10 vezes quando tentava desviar o problema dos anexos que não foram publicados para meras questões de "normativo/informativo". Acho que ninguém gostou da brincadeira. Para os "pundits" que vão berrar "é  ECMA, não Microsoft", o fulano "da ECMA", Rex Jaeschke, é funcionário da Microsoft.

  • Anonymous
    January 28, 2008
    Caro Zimbra, Foi a Sun que comprou o StarOffice e publicou todo o código que não era de outros (caso do corrector ortográfico) com licença livre, dando origem ao OpenOffice.org. O que afirma aqui não faz sentido nenhum "o a minha opinião é que a Sun é neste momento a empresa que mais controla e se apropria de software livre contribuido pela comunidade para o transformar em software proprietário. Caso evidente do OpenOffice e resultante StarOffice proprietário" O código contribuído para o OpenOffice.org continua livre. A Sun também o usa no OpenOffice? Ok, mas continua a dar muito mais para o OpenOffice.org. A contabilidade favorece nitidamente a comunidade open-source

  • Anonymous
    January 29, 2008
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  • Anonymous
    January 29, 2008
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  • Anonymous
    January 29, 2008
    "Se a Microsoft não fosse forçada, pela dimensão dos comentários, a ter de documentar um pouco mais o formato, o resultado do "wait and see" seria um formato ainda mais fechado do que é" pois é Rui Seabra a FSF tem uma força cada vez maior .... a Sun só mesmo forçada e debaixo de alguma pressão é que se vai gradualmente cedendo à comunidade de open source, mas ainda não deixou de fazer software proríetário e de retirar liberdade aos utilizadores. Decerto se recorda do que foi a luta do RMS e da FSF o ano passado, para forçar a Sun a colocar o Java em Open Source em 2007 e deixar de colocar ratoeiras no OpenOffice ... alias tem um bom post ai no blog sobre a historia do Java que a Sun muito á semelhanca da Microsoft tentou colocar como ISO standard ... e falhou ! é preciso continuar a pressionar estas empresas a Sun está ficando mais fácil de conseguir pois estão com alguma pressão nos negócios de HW e precisam da comunidade para sobreviver. Há necessidade de continuar a manter a pressão. http://blogs.technet.com/openchoice/archive/2007/12/26/novidades-open-xml-odf-interoperabilidade-e-outros.aspx#2689725

  • Anonymous
    January 30, 2008
    <blockquote>Lembro-lhe (nós já discutimos isso no passado) no entanto, que a questão que foi levantada na altura não era se as referências a versões antigas estavam documentada ou não. A questão era se eram obrigatórias ou não!</blockquote> Se quisermos descontextualizar o assunto, então sim. Há que reparar que a questão fulcral e essencial aqui (para mim, que levantei a questão, que, para vocês, não é questão nenhuma) é que a especificação do OOXML refere coisas que não estão especificadas (obrigatórias ou não), pelo que a sua implementação não é exequível. Agora, a Microsoft decide abrir a mão de tais especificações, mas não na descrição do formato OOXML. Assim, o OOXML passa a ser implementavel na sua totalidade só e apenas se nos referirmos a outras especificações, não standard, sem garantias, e com obrigatoriedade de acordo com um OSP. <blockquote> "Problema: não há garantias de que os documentos publicados segundo a OSP estarão disponíveis no futuro para futuros utilizadores, segundo as mesmas condições que actualmente." Há sim senhor, é uma promessa irrevogável, em relação às versões cobertas pela mesma. </blockquote> Onde está? <blockquote> O próprio Jason diz: "When Microsoft submitted and turned over control of Open XML to the international standardization process, Microsoft also provided multiple options to ensure that its essential patents can be used by anyone, including OSS developers. These IPR commitments go beyond the REQUIREMENTS FOR ISO/IEC ADOPTION OF A STANDARD, and ISO/IEC and Ecma have stated specifically that there are no IPR issues with Open XML. " </blockquote> Isto fala de coisas interessantes, mas não do que eu estava a falar nem da questão que levantei... <blockquote> "Any Required Microsoft Patent Rights Are Available On A Royalty-Free, Perpetual Basis To All Implementers, And Both ISO/IEC And Ecma Have Publicly Declared that No IPR Issues Exist. " </blockquote> Eu não estava a falar de patentes... A minha questão continua por ser respondida. <blockquote> "Já que o OOXML tem lá referências a formatos anteriores, como as atingir deveria estar ali, e não num documento àparte, disponível apenas debaixo de um OSP." É esse também um dos grandes problemas? É que enfim... </blockquote> Indubitavelmente, esse é para mim um enorme problema. A especificação de um standard deve... especificar-se, o OOXML remete a outros documentos para especificar certas coisas, e esses documentos estão apenas disponíveis sob um OSP. Esses documentos /devem/ fazer parte da especificação do standard. <blockquote> "Assim, a aplicabilidade de todo o formato está dependente de um OSP, o que é averso ao conceito de standard." Pelos vistos o ISO/IEC não pensa da mesma maneira </blockquote> :-) O ISO/IEC pensa com votos... Já vimos como pensou até agora, vamos ver como vai decorrer o resto do processo.

  • Anonymous
    January 30, 2008
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  • Anonymous
    January 30, 2008
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  • Anonymous
    January 31, 2008
    as campanhas anti OOXML da Sun, IBM ou ODFalliance assentes em interesses comerciais são contra o interesse dos utilizadores, e a partir de agora são mais prejudiciais do que outra coisa ...

  • Anonymous
    May 10, 2008
    Isto não tem nada em portugues?

  • Anonymous
    May 10, 2008
    Não sei porque, mas a tecnologia todos sabemos que  o mundo esta acabando porque todos não tomão uma sugestão rapida com... quero diser com tecnologia.Pois se a tecnlogia é tão avançada porque não?.

  • Anonymous
    May 10, 2008
    Não sei porque, mas a tecnologia todos sabemos que  o mundo esta acabando porque todos não tomão uma sugestão rapida com... quero diser com tecnologia.Pois se a tecnlogia é tão avançada porque não?.