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W3C aprova proposta da Microsoft de padrão para proteção contra rastreamento web

A W3C aceitou a proposta da Microsoft para a criação de um padrão W3C para a Proteção de Rastreamento Web. Ao formalizar a sugestão da companhia, a comissão abre caminho para o início do processo de padronização.

Uma parte importante do trabalho da Microsoft na W3C está em ser um membro ativo nos grupos de trabalho existentes, bem como na identificação de novas áreas importantes nas quais os usuários e a indústria podem se beneficiar de uma abordagem comum.

Está claro que a privacidade é uma ótima candidate à padronização, dada a preocupação expressada por consumidores, acadêmicos e pelos governos em todo o mundo.

Uma questão comum é sobre o que exatamente tem sido submetido à padronização e como esse processo funciona. Essencialmente, a especificação para Proteção de Rastreamento Web foi desenvolvida para ajudar os usuários a bloquearem conteúdos associados ao rastreamento online.

A proposta consiste de duas partes:

· Listas de filtros, que podem reforçar as preferências de privacidade dos usuários ao evitar que eles enviem solicitações indesejadas a servidores de internet que rastreiam internautas.

· Uma preferência de usuário, que é transportada por uma propriedade DOM e um header HTTP para ser utilizada por sites e páginas da web para respeitar a privacidade do usuário.

Juntas essas tecnologias podem ser utilizadas para aprimorar a proteção à privacidade dos usuários, além de prover acesso a conteúdos e serviços que respeitem as preferências de privacidade desses usuários. 

À propósito, a Microsoft já está implementando as Listas de Proteção a Rastreamento no IE9 RC, representando tanto a vontade do usuário, como uma forma de fazer valer o novo modelo de privacidade.

Para entender melhor o processo de padronização da W3C, vale dar uma lida no post publicado por Jean Paoli, membro da equipe de interoperabilidade da Microsoft, no blog Interoperability@Microsoft.