Desenvolvedora de games atende a mais de 100 mil usuários por dia com plataforma de cloud
A chilena Atakama Labs desenvolve e opera jogos 100% baseada em cloud computing
Com o suporte da computação em nuvem, a chilena Atakama Labs colocou em produção o game Online Terranova. Voltado para as redes sociais, o jogo roda na nuvem, sobre a plataforma Windows Azure, e recebe, entre Facebook e Orkut, cerca de 100 mil novos assinantes por dia.
“É incrível poder dizer que temos mais transações do que um banco. Nosso data center está na nuvem e isso é um processo totalmente transparente, que nos permite focar completamente no desenvolvimento de novos jogos, não apenas para a web, mas para tablets e smartphones”, afirma
Tiburcio de la Cárcova, CIO da Atakama Labs. Para manter o Terranova no ar, a empresa utiliza 100 instâncias de Windows Azure, a custos reduzidos, que variam de acordo com o tráfego e os recursos necessaries.
A Atakama Labs foi criada com base no programa da Microsoft BizSpark para start-ups provedoras de serviços de internet e já baseada em Windows Azure. Isso permitiu que a companhia economizasse um volume substancial de dinheiro com infraestrutura e licenças de software e destinassem seus recursos ao reforço de sua equipe criativa e dos desenvolvedores. “Nós utilizamos tecnologias de nível global, que normalmente são utilizadas por grandes corporações, mas que agora se tornam acessíveis a pequenas empresas como a nossa”, disse De La Cárcova, acrescentando que a companhia desenvolve em .NET.
“Graças ao poder da nuvem, empresas como a Atakama Labs vêm criando soluções que aprimoram consideravelmente os serviços oferecidos aos seus consumidores”, comentou Alexis Castañares, chefe do grupo de Windows Azure na Microsoft América Latina. Ao utilizar soluções de cloud computing, como o Windows Azure, as companhias conseguem desenvolver, implementar e gerenciar aplicativos sem precisar investir em grandes infraestruturas de TI. Dessa forma, elas conseguem concentrar esforços e recursos em projetos de negócios, sabendo que terão por trás uma infraestrutura de primeira linha para suprotá-los.