Um guia para definição de mudanças do tipo padrão
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Acabou de ser lançado o Administrator's Guide for Reliability Workbooks no site do Microsoft Operations Framework 4.0 https://technet.microsoft.com/en-us/solutionaccelerators/dd320379.aspx. O guia recomenda as melhores práticas para atividades de monitoramento, manuntenção, riscos e mudança padrão.
O interessante é que esse tópico é mal interpretado em muitas empresas, e por este motivo, na documentação do Administrator's Guide for Reliability Workbooks existe um passo-a-passo de como saber se uma mudança deve ou não ser considerada padrão, assim tomei a liberdade de traduzilo.
Para usar efetivamente as mudanças padrões em seu ambiente é necessário certificar-se de que existe um acordo entre as áreas técnicas e a gerencia de mudança sobre o que constitui uma mudança de padrão.
Etapa 1: Identificar as mudanças mais frequentes
As mudanças frequentes são boas candidatas para virar uma mudança padrão. Uma forma de identificar as melhores candidatas é respondendo as seguintes perguntas:
- Quais delas poderiam se beneficiar de um processo simplificado?
- Quais delas é de baixo risco?
- Quais delas seguem um procedimento repetitivo?
Etapa 2: Identificar os procedimentos para as mudanças selecionadas na etapa um
Documente detalhadamente os passos necessários para a implantação de uma mudança padrão. Incluindo planos de comunicação, etapas de validação e atualizações do CMDB.
Etapa 3: Identificar o processo de aprovação para uma mudança padrão
Uma mudança padrão implica a sua aprovação automática, portanto, é importante classificá-las corretamente. As perguntas abaixo ajudam na correta classificação:
- Como confirmar que a alteração solicitada foi definida e aprovada como uma mudança de padrão?
- Como determinar que uma requisição de mudança é uma mudança padrão?
- Existem mudanças semelhantes que não estão classificadas como padrão e, em caso afirmativo, porque são elas são tratadas de forma diferente?
- São necessárias aprovações adicionais para uma mudança ser considerada padrão?
Etapa 4: Identificar as mudanças que não devem NUNCA ser consideradas padrão
Mudanças que implicam em risco de impacto de médio para alto nos serviços, ou que requeira validações de diversos grupos não devem ser consideradas padrão. Identificar essas mudanças também faz parte do processo.
Etapa 5: Documentar as mudanças padrão e seus procedimentos para as pessoas que precisam saber
- Quem irá receber a solicitação de mudança?
- O que essa pessoa precisa saber para que ele ou ela possa identificar e iniciar a os procedimentos da mudança padrão?
Etapa 6: Auditar os resultados periodicamente
Revisar os procedimentos das mudanças padrão que foram realizadas, preferencialmente no mesmo processo formal que audita os resultados na gerência de mudanças.
- Essa mudança deve permanecer como padrão? houve problemas e erros com nas mudanças?
- Existem outras mudanças que deveriam se tornar padrão?